Velhofobia futebolística
Esta coisa do racismo já enjoa. A parvoíce é de tal ordem que basta alguém ficar chateado, por um motivo fútil qualquer, para desatar a berrar que foi vitima de racismo. Faz-me lembrar umas certas criaturas que, quando apanhados a roubar e obrigados a devolver o produto do roubo, guincham estridentemente “aiiii raciiiiiistas”!!!!!
Agora foi um jogador de futebol, com mais de quarenta anos e sobejamente conhecido por atitudes pouco próprias dentro de campo – recorde-se aquela barbara agressão a um adversário quando jogava num clube espanhol – que terá apresentado queixa por racismo na policia por um jogador da outra equipa lhe ter chamado “mono”. Não percebo porque razão se ofendeu. “Mono” é, em Portugal, o nome dado a um objecto doméstico, geralmente velho e de grandes dimensões. Parece-me apropriado que alguém lhe tenha chamado isso. É grande, velho para jogador e a sua atitude em campo constitui um estorvo ao futebol. Nomeadamente àquele que se joga com lealdade e sem atitudes manhosas. Tratar-se-á, quando muito, de velhofobia futebolística.