Terroristas do teclado
Isto da guerra entre Israel e os terroristas do Hamas tem causado um nível de crispação nas sociedades ocidentais como, assim que me lembre, ainda não se tinha visto. Nomeadamente acerca de assuntos que, directamente e no imediato, não nos dizem respeito. É pior, muito pior, do que a invasão russa da Ucrânia.
Diria que a esmagadora maioria - não digo todos só para não ser demasiado conclusivo – dos que tomam partido contra Israel estão-se nas tintas para os palestinianos. Fazem-no por constituir mais uma oportunidade para destilar ódio contra os EUA, a Nato, a UE e a democracia em geral. Ou a liberdade, que é um conceito que lhes enche a boca, mas de que na verdade não gostam nada. Nunca se manifestarão por iranianos livres, sírios a viver em paz, libaneses a recuperar o controlo do seu país ou afegãos a poderem viver sem medo dos talibans. Tal como nunca saíram à rua pelas incontáveis vítimas do terrorismo islâmico.
Por mim, neste e em todos os conflitos onde um dos contendores não permite que as mulheres usem mini-saia, sei de que lado estou.