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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Anunciar o fim das touradas não é manifestamente exagerado...

Kruzes Kanhoto, 10.09.16

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Como sabe quem acompanha o Kruzes – duas ou três pessoas, portanto – não tenho os defensores dos direitos dos animais em grande conta. Nem, agora que penso nisso, em pequena. Em comum teremos apenas não gostar de touradas. Ainda que por motivos diferentes e com um grau de radicalismo opinativo nada comparável. Ao contrário daqueles não considero necessário que se proíbam as touradas. Não vale a pena. É tudo uma questão de mercado. E, como amplamente tem sido demonstrado pelas bancadas desprovidas de gente, não existem espectadores em número suficiente para manter a actividade. É a vida. Não é o primeiro negócio a acabar nem, de certeza absoluta, será o último.

O que me parece absolutamente lamentável é a existência financiamento público à tauromaquia. Trata-se de um negócio privado, que visa o lucro e tal como todos os outros negócios terá de se governar com os rendimentos que consiga gerar. Até porque isso, ao contrário do que alguns podem pensar, não dá votos. Pelo contrário. Basta estar atento ao que se publica, a este propósito, nas redes sociais. Quem escreve pode ser parvo, mas também vota.

Touros, touradas e tradições

Kruzes Kanhoto, 01.08.16

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Os amiguinhos dos animais costumam rejubilar de cada vez que, numa tourada, um touro mata um toureiro. Pois não deviam. É que segundo a tradição vigente em Espanha, onde estes acidentes ocorrem com alguma frequência, o touro é abatido. Se-lo-ia sempre, é certo. Mas, quando estes casos acontecem, a punição é extensível a toda a sua descendência e igual destino têm os progenitores se ainda forem vivos. Uma carnificina. Uma matança generalizada que mais não é do que uma pretensa justiça poética.

Por isso, da próxima vez que um toureiro seja perfurado por uma cornada e vá desta para melhor, convirá refrear os festejos. Ou, então, protestar contra as tradições dos nossos vizinhos. É que, por essa altura, podem estar a caminho do matadouro umas dezenas de bois. Inocentes, todos. Que isto o multiculturalismo é uma coisa muito linda mas apenas serve para justificar as motivações dos que aborrecem pessoas. Se envolver animais, aí, já é uma barbaridade.

O toureiro fez assim tanta viúva?!

Kruzes Kanhoto, 13.07.16

A morte de um toureiro, colhido em plena lide, deixou em extase os fundamentalistas da igualdade entre pessoas e bichos. Os comentários exultando com a morte do homem são mais que muitissimos e a estupidez evidenciada nos mesmos atinge niveis para lá de demenciais. Não percebo nada de touradas. Não gosto e acho que a sua existência não faz do mundo um lugar melhor. Desconheço, por não ligar nada a essas coisas, se o falecido era ou não uma figura de relevo no meio. Assim uma espécie de Cristiano Ronaldo da tauromaquia. Ė que, a julgar pela revolta dos familiares das vitimas, deve ter feito uma verdadeira chacina entre o gado taurino.

Eh pá...ao menos tomem os remédios!

Kruzes Kanhoto, 08.07.16

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Correr, voluntariamente, rua fora à frente – ou pelo menos fazer por manter a dianteira – de um touro, parece uma coisa do mais idiota que há. Digamos que, assim de repente, para além da ideia de tomar um banho de água fria logo pela manhã, nada me ocorre de mais parvo.

Mas isto era só até ler os comentários dos intelectuais do Facebook a propósito das imagens, que tem sido divulgadas naquela rede social, das largadas de touros de San Fermin. Os amiguinhos dos animais fazem questão de destilar o seu ódio aos seres humanos e de dar largas a toda a sua estupidez. Um chorrilho de bacoradas que quase parece um concurso para ver qual o mais anormal. E pensar que esta gente respira, vota e anda à solta por aí...