O Estado a que isto chegou

1 – O Estado não aprecia quem faz pela vida. Detesta quem poupa e quem tem algo de seu. Este é só mais um sinal que não vale a pena ser previdente e ter preocupações com os dias que estão para vir. O que interessa são os amanhãs que cantam. A mensagem socialista não podia ser mais clara. Não poupem, endividem-se e esturrem tudo o que têm mais o que não têm. O Estado-paizinho está para vos ajudar. À custa das poupanças dos outros, obviamente.

2 – Os especialistas que defendem o imposto sucessório serão especializados em que especialidade? Inveja, provavelmente. Nunca como nos últimos anos se retirou tanto dinheiro à sociedade para enfiar no Estado e o resultado desse confisco é o que se vê. Já temos o Estado-ladrão, não precisamos do Estado-herdeiro.
3 – Pedro Nuno Santos tem uma legião de admiradores dentro e fora do PS que fará dele, mais tarde ou mais cedo secretário-geral daquele partido e, também, primeiro-ministro. O homem, recorde-se, foi nos últimos anos responsável pela TAP, CP e Habitação. Um bom currículo, convenhamos. E, principalmente, uma boa amostra do que nos espera.


