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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

De um "Alf" - lembram-se? - é que eu precisava...

Kruzes Kanhoto, 19.09.19

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Pelo que me é dado observar não haverá aqui pelas redondezas um número significativo de gatos. Cagam é muito. Todos os vizinhos se queixam. Os que não têm gato, obviamente. Que os donos, do alto da sua pretensa moralidade de amiguinhos dos animais, não querem saber.

O meu quintal foi escolhido por um deles como cagadouro. Um bichano cegueta de um olho, a perder pêlo por todo o lado e que mete nojo aos porcos. Durante algum tempo tive a casa cercada por garrafões de água e armadilhas diversas que o mantiveram afastado. Contudo, mal retirei a cerca, o filho da puta do bicho voltou ao seu wc preferido. O resultado, em poucos dias, é o que se vê.

Tratar bem a bicharada, nomeadamente acolher os animais vadios, até poderá constituir uma acção muito nobre. Recolhi e tratei muitos. Quando, noutras circunstâncias, tinha condições logísticas para o fazer. Fazê-lo não as tendo constitui uma enorme falta de respeito para com os outros. Que, naturalmente, não têm de ser obrigados a aturar merdas destas.

E ver se a galinha tem ovo, pode-se?

Kruzes Kanhoto, 23.06.19

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Agora são as corridas de cães. O PAN e o BE querem acabar com as ditas. Proibi-las, que é o que estas duas agremiações de malucos melhor sabem fazer. Presumo que a seguir proíbam as soltas de pombos, as corridas de cavalos ou os pássaros engaiolados. Isso e outras cenas de que aqueles imbecis se hão-de lembrar e que, obviamente, colherão a simpatia de uma horda de parvos em que gente aparentemente com juízo se transformou.

Sorte teve a minha avó, por não ter vivido num tempo em que a anormalidade se tornou norma. Na sua época enfiava o dedo no cu das galinhas para saber se tinham ou não ovo. Isso hoje, provavelmente, seria considerado crime de maus tratos a animais e coisa capaz de a fazer malhar com o coiro na choça. Ou então não. Se calhar ainda seria visto como uma orientação sexual muito respeitável. Dependeria do maluco de serviço na policia do politicamente correcto.

Que se f*** o PAN e quem o apoiar!

Kruzes Kanhoto, 02.06.19

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Por mais respeito que tenha – e tenho muito – pela vontade expressa nas urnas de voto, não consigo ter apreço absolutamente nenhum por quem votou no PAN. São, não lamento nada dizê-lo, uns tontos. Aquilo não é uma ideologia, não constitui uma opção política válida para gerir um país e, pior do que tudo isso, trata-se de uma organização extremista, populista e de cariz totalitário.

Atente-se nalgumas propostas que representantes da agremiação apresentaram, seja no parlamento ou nas assembleias municipais onde lamentavelmente tem assento, e rapidamente se perceberá o que pretende aquela gente. Já nem falo da águia “Vitória”, que pretendiam não voltasse a voar gloriosamente na catedral. Nem da inqualificável ideia de proibir o uso de aves de rapina para fins de controlo de segurança no aeroporto. Fico-me, por hoje, na intenção de impedir os sem abrigo de ter um cão. Deve ser suficiente para que se perceba o que nos espera se um conjunto alargado de idiotas conseguir dar representatividade bastante aquela coisa a que chamam partido e, com esse acto tresloucado, colocá-los na orbita do poder.

Extremismos, populismos e outras inquietações

Kruzes Kanhoto, 27.05.19

Ainda que tenha o maior respeito pelas opções políticas de cada qual e, naturalmente, ache que os resultados eleitorais são sempre para respeitar, tenho manifesta dificuldade em perceber o que leva alguém, com o mínimo de clarividência intelectual, a votar em organizações manhosas – nem merecem o nome de partidos – como o Bloco de Esquerda ou o PAN.

O primeiro, mais do que ideologia ou apresentar um modelo de sociedade, dedica-se a causas. As da moda, nomeadamente. Tem boa imprensa, lideres com discurso fluido e populista, jeitosas algumas e, com isso, consegue arregimentar parte significativa dos eleitores desiludidos dos restantes partidos. Como, para citar um caso conhecido, um ex-agente da PIDE recentemente falecido que nos últimos anos de vida votava sempre no BE. Sintomático.

Quanto ao segundo – o PAN - faltam-me as palavras e sobra-me a inquietação. É gente extremista, ignorante e, estranhamente, capaz de atemorizar tudo e todos. Perigosa, em suma. Daí que colocar os capitães Tofu e os doutores Javali desta vida em lugares de decisão é coisa que não augura nada de bom.

A propósito: Como é que se designam os apoiantes do PAN? Panascas? Panilhas? Paneleiros? Lá está...só inquietações!

Ó valha-me o PAN!!!

Kruzes Kanhoto, 01.01.19

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Tenho ultimamente lido algumas publicações de criaturas altamente preocupadas com a passarada. Deu-me para isto. Podia ser pior, concedo. Que são cada vez menos garantem uns, reclamam outros da chacina provocada entre as aves pela apanha mecânica da azeitona e lamentam-se mais uns quantos dos efeitos nefastos das pás das torres eólicas. De tal maneira aquilo os inquieta que não falta quem sugira proibir aquele tipo de equipamentos. Preocupante, de facto. Umas fezes, como dizia a minha avó. Ou, como digo eu, uma real chatice. Um aborrecimento, até. Só é pena (!!) que as preocupações daquelas alminhas sensíveis não sejam mais abrangentes. Sei lá, proibir os automóveis e isso. Provocam uma mortandade no passaredo que só visto.

Pelo fim dos animais nas aldrabas

Kruzes Kanhoto, 26.12.18

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Gostar de animais é algo natural. Digamos que o cidadão médio é, de alguma forma, alguém que nutre de uma outra outra maneira uma qualquer espécie de afecto pela bicharada. Nem que seja quando os vê no prato que degusta. Ou, vá, gosta deles mas prefere vê-los ao longe. A histeria que nos últimos anos tem vindo a crescer em torno dos ditos direitos – se não têm deveres não sei como podem ter direitos – dos animais é que não faz nenhum tipo de sentido. Desde ideias parvas, comportamentos aberrantes e, até, prática de crimes parece valer tudo quando se alega o bem estar animal. Ou aquilo que os urbanitas alucinados entendem como tal.

No âmbito do ridículo os amiguinhos dos animais não param de nos surpreender. E, depois dos provérbios, desconfio que mais dia menos dia arranjarão outra imbecilidade qualquer para nos divertirem. Sugiro-lhes as aldrabas. Se consideram má a referência a animais nos ditados populares, nem quero imaginar o que pensarão da representação de animais em objectos. Como no caso da imagem acima, em que o desgraçado do pato, mesmo sem dentes, tem de segurar pelo bico o peso de um tartaruga que, coitada, por sua vez é usada, em muitas circunstancias de forma violenta, para matraquear uma porta. Tá mal, pá. Há que pôr fim a estes costumes bárbaros, em nome do progresso, da civilização e coiso…

PETA que os pariu!

Kruzes Kanhoto, 12.12.18

Ao contrário do que tem sido divulgado, o PAN – aquele partido esquisito, constituído por gente esquisita com ideias igualmente esquisitas – não será o responsável pela iniciativa de retirar as referências a animais nos provérbios e ditos populares. Parece que os mentores da ideia serão um grupo de idiotas encartados que se auto-intitulam de PETA. Faz sentido. Até porque se fosse o PAN – acrónimo de pessoas, animais, natureza - a proposta teria de envolver, além da bicharada, os seres humanos e os vegetais. Ou seja, acabar também com expressões como, por exemplo, “vote nas putas porque nos filhos delas não deu certo” ou “de pequenino é que se torce o pepino”. Dichotes atentatórios contra pessoas e natureza, está bem de ver.

Podemos, pois, estar descansados. Pelo menos por enquanto. O melhor é aproveitar para continuar a “afogar o ganso”, a “apanhar uma cadela” ou tirar “macacos do nariz” enquanto as “vozes de burro não chegam ao céu”.

Insectos de vinagrada

Kruzes Kanhoto, 30.10.18

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Será que ainda posso chacinar as moscas, melgas e mosquitos que esvoaçam em torno das minhas árvores? Terei, por enquanto, permissão para exterminar aqueles insectos esquisitos – a quem gosto em chamar abelhoscas – que todos os anos insistem em perfurar as minhas laranjas? Pois que não sei. Nem quero saber. O insecticida ecológico – groumet, quase - à base de vinagre e açúcar está preparado. Agora é começar o massacre. Uma atrocidade, certamente, do ponto de vista das alminhas sensíveis. Vão ver que, “com aparelhos especiais, até seria possível ouvir os seus gritos lancinantes de dor” enquanto se afogam...

Liberdade de expressão, de pensamento e essas coisas...Será que esta gente percebe o conceito?

Kruzes Kanhoto, 15.02.18

Escrever acerca da paranóia colectiva que se vive em relação aos animais constitui, quase sempre, sinónimo de gente indignada e a esforçar-se para me ofender. Ou ameaçar. Coitados. São ridículos. Mas gosto deles assim.

Foi o caso deste post que, após partilha no Facebook, suscitou a ira da candidata do PAN à Assembleia Municipal de Évora, mestre em sociologia e gestora de clínica veterinária de profissão. Faz juízos de valor, tira ilações sabe-se lá de onde e, sobretudo, manifesta uma indisfarçável intolerância a opiniões diferentes da sua. Só qualidades, portanto. Se é esta a geração melhor preparada de sempre e a gente nova que está a chegar à política, então, eu vou ali e já venho. Devia ser bonito, isto, com gentinha desta a mandar...

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A "Vitória" é nossa e há-de ser! O PAN que se vá f****!

Kruzes Kanhoto, 27.06.16

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Não me importo nada que os meus escritos provoquem manifesto desagrado aos defensores dos animais que visitam este espaço. Estou-me nas tintas. Nem, como já escrevi noutras circunstâncias, admito pressões no sentido de escrever ou deixar de escrever seja acerca de que assunto for. Pressões que, diga-se, nunca tive. Até porque, quem as fizer – seja lá quem for - vai ter o nome aqui escarrapachado, vai ler e, sobretudo, ouvir um sonoro “vai para o c******”. Sem asteriscos. Depois, se não ficar satisfeito, pode queixar-se nos locais próprios. Até porque, comigo, estas coisas costumam funcionar ao contrário. Quanto mais se sentirem incomodados, mais vezes o assunto aqui será abordado, a critica mais corrosiva e o humor mais jocoso. Apenas por dois motivos. O primeiro porque quero e o segundo porque posso.

Posto isto – e por me dar um especial gozo malhar nos amiguinhos dos animais – vejamos as últimas ideias do PAN. Trata-se de uma proposta de regulamento municipal do animal, apresentada por aquela agremiação na Assembleia municipal de Lisboa e, felizmente, rejeitada pela maioria dos membros daquele órgão autárquico da capital. A ser aplicado, ficaria proibido o uso de aves de rapina para fins de controlo de segurança no aeroporto ou, por exemplo, a exibição da águia “Vitória” no Estádio da Luz.

Mas há mais. E pior. O controlo dos pombos apenas podia ser feito com recurso a contraceptivos e, mesmo para os afugentar, apenas se poderia recorrer a meios que não fossem susceptíveis de os magoar. Estão a ver aquilo dos picos nos edifícios? Com este regulamento tal seria impossível. Proibido seria também a existência de coches, atrelados e jaulas de transporte de cães e gatos. Trela apenas se não prejudicar os movimentos do bicho e, no caso dos cães perigosos, as pessoas devem adoptar um comportamento que não os irrite. Mesmo o extermínio de pragas de insectos ou ratazanas ficaria condicionado à aplicação de métodos que não causassem sofrimento aos exterminados.

Por fim, tipo piece-de-resistance, os “donos” deixariam de o ser. Passariam a “detentores”. Ainda bem que já não tenho animais de estimação. Acho que o meu cão ia ficar confuso quando me ouvisse chama-lo “BENFICA! Anda cá ao detentor”.