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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

O problema deve ser ninguém a ter apalpado...

Kruzes Kanhoto, 12.11.15

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Aquela deputada escanzelada, mal-parecida e em aparente excitação permanente, vulgarmente identificada com as chamadas causas fracturantes e que tem assento na bancada do Partido Socialista, alega ter sido agredida pelos manifestantes que se reuniram em frente – de lado, vá - ao parlamento para apoiar o governo. Os da PAF, portanto. Que isto agora, sinal do tempos esquisitos que vivemos, até a GCTP já faz manifestações de apoio a coisas. Futuras, mas coisas na mesma.

Mas, escrevia eu antes de entrar pela via da divagação, a dita senhora quase esquelética e extremamente mal apessoada afirma ter sido agredida fisicamente ao som de gritos colectivos - “morre cabra”. Ora isto deixa-me indignado. Por vários motivos. Dois, mais precisamente. O primeiro pela ingenuidade da deputada - nossa representante, afinal - e eu não gosto que quem me representa seja ingénuo. Se a criatura foi realmente agredida ou, pelo menos, sentiu um ligeiro contacto, devia ter-se imediatamente atirado para o chão. A estrebuchar, como se estivesse às portas da morte, como fazem os jogadores de futebol na área adversária. Se não o fez, ninguém acredita nela. Mesmo que o tivesse feito também ninguém a ia levar a sério mas, convenhamos, a coisa tinha muito mais pinta.

O segundo motivo tem a ver isso do “morre cabra”. Está errado desejar a morte ao coitado do bicho. Que, ao contrário da outra, até é um animal simpático. Para a próxima vociferem antes “falece mosca varejeira” ou “sucumbe ténia intestinal”. É capaz de ser ligeiramente mais ofensivo e talvez não suscite a ira dos defensores dos animais.

E por falar em rebentar com isto de vez...

Kruzes Kanhoto, 11.07.15

A PAF – belo nome, sem dúvida, para um coligação que pretende gerir os destinos do país – quer aumentar as pensões o salário mínimo e alargar a atribuição do abono de família a mais contribuintes. Não é que ache mal. A questão é saber se há – ou não, como nos têm garantido – dinheiro para isso. É que pedir empréstimos para fazer face a este tipo de encargos não me parece boa politica. Mas isso sou eu, que jamais pediria um empréstimo ao banco para pagar o ordenado da empregada doméstica ou ir molhar o rabo à Republicana Dominicana.