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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Gordura não é formosura...

Kruzes Kanhoto, 20.01.25

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Quem olha para a indumentária dos terroristas do Hamas que, qual ratazanas, saíram dos túneis para celebrar a paz com rajadas de metralhadora, não diria que sofreram das privações que a comunicação social nos tem andado a impingir. A julgar pela farda impecável não lhes deve ter faltado água para a lavar nem eletricidade para a engomar. Também não estavam com aspecto de quem tenha passado fome, não aparentavam maleitas e continuavam a manifestar um enorme desejo de malhar na vizinhança. Nem eu, nos meus tempos de tropa, me pavoneava com tanto aprumo. Das duas uma. Ou os israelitas foram de uma incompetência inqualificável ou a propaganda nos andou a enganar este tempo todo.

Igualmente nos tem sido vendido que Gaza, mesmo antes da operação militar especial das IDF, seria uma espécie de prisão a céu aberto. As condições de vida no território, garantiam, eram precárias e a miséria mais que muita. Apesar dos milhões que a Europa lá despejava sem sabermos bem para quê e muito menos porquê. Só que não. Afinal aquilo, antes daquela bela demolição, não devia ser assim tão mau. Segundo os dados estatísticos disponíveis os seus habitantes estão entre os mais gordos do planeta. Nomeadamente as mulheres. Quase metade delas são gordas e anafadas. Sinal que fome era coisa que não passavam. Nada de demasiado estranho. Há muito tempo que o mundo os alimenta e eles – na falta de outro entretenimento - fazem filhos. Podiam era não ser tão mal-agradecidos.

Democracia, sempre.

Kruzes Kanhoto, 12.10.24

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A minha tolerância para com o pessoal do “Free Palestina” e arrazoado correlativo é muito limitada. São, na sua quase totalidade, apenas movidos pelo ódio aos Estados Unidos da América e ao ocidente em geral. Seriam, todos eles, incapazes de viver numa sociedade como aquela que os diversos movimentos que lutam contra o Estado de Israel – a única democracia da região, nunca é demais recordar – preconizam e aplicam nos territórios que controlam.
Sou o primeiro a concordar que as sondagens valem o que valem. Todas elas, seja qual for o modelo através do qual se obtém o resultado. Especialmente quando este não nos agrada. Neste inquérito, dos participantes apenas o equivalente a pouco mais do que a soma das percentagens obtidas pelo PCP, BE e Livre nas últimas legislativas não escolheriam Israel para viver. Isto, valha o que valer, só nos mostra o óbvio. Doze por cento dos que responderam são mentirosos. Ou, vá, potenciais suicidas.

Terroristas do teclado

Kruzes Kanhoto, 25.10.23

Isto da guerra entre Israel e os terroristas do Hamas tem causado um nível de crispação nas sociedades ocidentais como, assim que me lembre, ainda não se tinha visto. Nomeadamente acerca de assuntos que, directamente e no imediato, não nos dizem respeito. É pior, muito pior, do que a invasão russa da Ucrânia.

Diria que a esmagadora maioria - não digo todos só para não ser demasiado conclusivo – dos que tomam partido contra Israel estão-se nas tintas para os palestinianos. Fazem-no por constituir mais uma oportunidade para destilar ódio contra os EUA, a Nato, a UE e a democracia em geral. Ou a liberdade, que é um conceito que lhes enche a boca, mas de que na verdade não gostam nada. Nunca se manifestarão por iranianos livres, sírios a viver em paz, libaneses a recuperar o controlo do seu país ou afegãos a poderem viver sem medo dos talibans. Tal como nunca saíram à rua pelas incontáveis vítimas do terrorismo islâmico.

Por mim, neste e em todos os conflitos onde um dos contendores não permite que as mulheres usem mini-saia, sei de que lado estou.

Paz? Pois, mas só quando dá jeito...

Kruzes Kanhoto, 08.10.23

Na ausência de realizações positivas proporcionadas pela ideologia que professam, comunistas e outros seguidores de doutrinas análogas exultam com a desgraça alheia. Tem sido assim com a Ucrânia e é também assim – sempre foi – relativamente aos ataques terroristas contra cidadãos israelitas. No conflito israelo-palestiniano não há inocentes. A não ser os cidadãos comuns, de um e outro lado, que apenas querem levar uma vida sossegada longe dos “activistas” e das maluquices que lhes pretendem impor.

A diferença entre os contendores está na maneira como tratam os respectivos povos. Os israelitas protegem os seus enquanto os palestinianos utilizam a sua própria população como escudos humanos. O que, independentemente das razões que assistem a um ou a outro lado, evidencia mais do que qualquer outra coisa os valores que defendem. E também diz muito acerca do tipo de gente que simpatiza com este comportamento. Imagine-se quando as centenas de milhares que estão espalhados pela Europa seguirem as predicas do seus lideres espirituais e fizerem o mesmo que o Hamas fez a Israel. A malta de esquerda vai adorar, certamente. Com sorte talvez comecem por eles, que os muçulmanos não vão nada à bola com as modernices dessa malta.

Ainda que mal pergunte...

Kruzes Kanhoto, 21.07.18

A fotografia de um homem com o filho ao colo enquanto enfrentava um bezerro numa garraiada foi, há poucos dias, amplamente popularizada na Internet. Como seria de esperar suscitou as mais variadas criticas, insultos e, suponho, a apresentação de algumas queixas juntos das entidades que tratam destas coisas. A atitude da criatura foi, como é óbvio, absolutamente irresponsável. Colocou em perigo a integridade física da criança e merece por isso todos os reparos e ainda mais uns quantos. De salientar, no entanto, que a criancinha saiu daquela situação sem um único risco nos cromados.

O que não deixa de ser curioso é que não existe o mesmo espírito critico quando, por exemplo, são publicadas imagens de pirralhos palestinianos levados pelos pais para as sessões de apedrejamento aos soldados israelitas. Quanto a esses parece até haver um elevadíssimo grau de condescendência. Mesmo quando a coisa corre mal. O que, como se sabe, acontece com frequência. Mas, nem nessas circunstâncias, estas alminhas preocupadas atiram a culpa aos progenitores. Porque será?

Muda-se mais depressa uma embaixada do que um instituto

Kruzes Kanhoto, 06.12.17

Não consigo descortinar motivos para a ênfase com que hoje as televisões noticiaram aquela cena da mudança das instalações da embaixada americana em Israel para a cidade de Jerusalém. Nem, ainda menos, o fervor com que o assunto tem vindo a ser discutido por cá. Nas redes sociais, nomeadamente. E – mas isso já nem estranho – com a maioria dos comentadores a tomarem as dores dos palestinianos e da mourama em geral. Como se nós, portugueses, tivéssemos alguma coisa a ver com isso ou partilhássemos com os árabes algo de relevante. Eles têm outros valores culturais, religiosos e políticos que nada, mas rigorosamente nada, têm a ver com os nossos. Em qualquer desses aspectos os israelitas estão muito mais, mas mesmo muito mais, perto de nós e do nosso modelo de sociedade. Mas, reitero, não me surpreende esta nossa posição. Somos assim. Por norma medimos o nosso sucesso pelo infortúnio do vizinho. O gajo que, mesmo sendo como nós, gostamos sempre de ver lixado por outro filho da puta qualquer. A quem, só por isso, admiramos.

Diz que houve por aí uma conversa - uma trapalhada, como se dizia noutros tempos - acerca da mudança da sede de um instituto público. Também de uma cidade para outra. Cá, em Portugal. Coisa pouco importante, pelos vistos.