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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Broncos e choninhas

Kruzes Kanhoto, 04.02.24

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Tomar partido por um dos lados é do pior que a comunicação social pode fazer. Mas fá-lo com inusitada frequência sem que nenhuma entidade reguladora, o poder político – excepto quando lhe interessa – ou, até mesmo, a opinião pública se insurja contra tais práticas. As manifestações de ontem foram noticiadas como se de um lado estivessem os bonzinhos e do outro os malvados. Só que não. Ambos os lados são detestáveis. A maioria dos cidadãos deste país  mudaria para o passeio oposto se, por azar, se deparasse com uns em qualquer ruela mais ou menos escusa e, aos outros, jamais compraria um carro em segunda mão ou arrendaria uma casa. De ambos qualquer pessoa com juízo ou minimamente decente quererá uma salutar, prudente e higiénica distância.

A islamização do ocidente é um processo imparável. Não há volta a dar. Lutar contra isso é o mesmo que tentar parar o vento com as mãos. Trata-se de uma questão demográfica e irá ocorrer quer queiramos quer não. É, para as actuais gerações, uma causa perdida e uma tragédia para os europeus que restarem dentro de três ou quatro gerações. É a vida e comprar guerras que não se podem vencer é só parvo.

Defender que todos são bem-vindos, nomeadamente os islâmicos, são me parece mal. Pelo contrário, até se afigura como uma posição cordial e deveras amigável perante o forasteiro que todos devíamos adoptar. Não me parece é que aquela malta esquisita – pelas imagens quase se assemelhava a um circo de aberrações – saiba grande coisa acerca do que se estava a manifestar. Se soubessem desconfio que não ostentavam cartazes com porcos numa acção de apoio aos seguidores do profeta. É mais ou menos o mesmo que eu ir com uma bandeira do Benfica para a porta do tribunal solidarizar-me com o Macaco. Acho que ele não ia apreciar.

Liberdade de expressão? Depende...

Kruzes Kanhoto, 21.10.18

Como era de esperar, por cá não foi noticia a detenção do jornalista espanhol Armando Robles, director do jornal online Alerta Digital, na sequência de denuncias de islambofobia e outras acusações, tão modernaças como torpes, feitas por organizações islâmicas. O crime do senhor foi, tanto quanto se sabe, expressar a sua opinião. Não agrediu, não rebentou nenhuma bomba nem, ao que se sabe, defendeu a implementação de um regime ditatorial como aquele que os inúmeros seguidores do islão anseiam instaurar na Europa.

Mas é natural o silencio acerca desta prisão. O homem não pertence a uma minoria qualquer nem as suas opiniões recolhem a simpatia dos moralistas do regime. Apenas, vejam lá o patife, pugna por uma Espanha e uma Europa onde os valores ocidentais e democrata-cristãos que nos trouxeram a uma situação de bem-estar única na história, sejam respeitados e que muitos, nomeadamente os queixosos, pretendem ver destruídos.

Situações como esta não são novas. Acontecem com frequência em Inglaterra, Suécia ou Alemanha. São já um número significativo os jornalistas e bloggers a quem a policia bateu à porta por, segundo a acusação, praticarem crimes de ódio. Deve ser aquilo da blasfémia ou lá o que é. Aqueles dichotes que são muito engraçados e se incluem no conceito da liberdade de expressão quando são sobre a igreja católica mas que constituem crime de ódio, discriminação e apelo à violência quando é acerca do islão.

Teremos sempre Covadonga...

Kruzes Kanhoto, 03.10.18

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Diz que a União Europeia pretende que a historia de Portugal, ensinada nas nossas escolas, seja revista de forma a que as criancinhas fiquem cientes das patifarias que os portugueses andaram a fazer pelo mundo. Claro que ajuizar factos passados, no caso há centenas de anos, face aos valores de agora não faz sentido nenhum. O mundo era o que era e hoje é o que é. E, graças a merdosos destes, os valores actuais são a miséria moral que se conhece. Não tardará muito que D. Afonso Henriques seja considerado nos manuais escolares como um islamofobico do piorio. Quiçá, até, que a criação da nação e a conquista de território que se seguiu constituia um crime por os nossos primeiros reis terem morto e posto daqui para fora a mourama que por cá habitava.

Deve ser também por orientação da UE que, em diversos países europeus, as crianças em idade escolar são levadas às mesquitas e ensinadas a rezar segundo os preceitos islâmicos. De cú para o ar, o focinho virado para Meca e naquele linguarejar que me faz lembrar o meu cão quando lhe dava para uivar. Deve ser aquela coisa da integração, ou lá o que é. Cuidava eu que integração era levar os meninos muçulmanos às igrejas e ensiná-los a rezar. Mas não. Isso, a acontecer, merecerá o mais veemente repúdio das instituições europeias, das forças progressistas, das criaturas dos direitos humanos e dos restantes larilas que mandam nisto tudo.

 

 

Jornalismo da treta

Kruzes Kanhoto, 01.08.18

Basta consultar os sites da imprensa internacional para se ficar a saber que, todos os dias, os mais variados objectos se atiram às pessoas. Ele é automóveis, facas, ácido, ovos e, não raras vezes, armas verdadeiras a quem dá para disparar contra alvos humanos, as danadas. Quase sempre sem motivações conhecidas e, dado que ainda nenhum desses itens se locomove sozinho, por norma manobrados por doidos varridos. 

Mas, como tudo na vida, há excepções. Devem ser aquelas que confirmam a regra. A agressão a uma jovem atleta italiana de origem africana - desta vez as televisões portuguesas deram largo destaque à lamentável ocorrência - constituirá uma delas. Das ocorrências excepcionadas. É que já se sabe tudo. Desde a motivação até às causas que a provocaram. O racismo e a retórica populista e anti-imigração dos novos governantes italianos de extrema-direita. Nem, certamente, outra coisa seria de esperar. 

Ainda bem que, desta vez, a merda de comunicação social que temos de aturar descobriu tudo num ápice. Pena que, noutras ocasiões a culpa nunca seja atribuída. Podiam, sei lá, culpar a prédica de sexta feira nas mesquitas. Ou, mesmo que ao de leve, a aversão que certa malta tem relativamente à civilização e costumes ocidentais. Mas não. Nos poucos relatos dos muitos atentados que vão ocorrendo pela Europa, o culpado é sempre um maluco qualquer. E, se lhes escapa que o gajo é muçulmano, vem logo a retórica que não representa os valores do islão, à mistura com propaganda diversa.  

Um pouco menos de hipocrisia, um niquinho mais de isenção e uma muito maior dose de honestidade intelectual não ficavam mesmo nada mal aos junta letras e pés de microfone lusitanos.

Lágrimas de crocodilo

Kruzes Kanhoto, 04.06.17

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Nem sei por que razão acontecimentos como os de ontem em Londres ainda constituem noticia. É o novo normal. É isto que cobardemente aceitamos quando estamos dispostos a acolher entre nós uma legião de gente que nos odeia e nos deseja cortar as goelas.

Hoje é o dia para as habituais lágrimas de crocodilo. Outra vez. Por esta hora já todos condenámos o ataque. Alguns, daqueles que apenas por uma má disfarçada vergonha não aplaudem estas acções, acrescentaram uns quantos “mas” seguidos de palavras como “americanos”, “petróleo” ou “Israel” entre outras patranhas. Aproveitámos também para declarar que não temos medo nenhum deles e que vamos, haja o que houver, continuar a fazer a nossa vidinha. Seguir-se-ão umas vigílias, minutos de silêncio e as inevitáveis homenagens às vitimas. Entretanto acendem-se velas, depositam-se flores nos locais da tragédia e colocam-se bandeiras e frases enternecedoras no Facebook. Tudo isto enquanto garantimos que o islão não tem nada a ver com o assunto, que a moirama não é toda igual e acusamos de islamofobia quem se atrever a associar os seguidores do profeta ao terrorismo. O habitual.

Trump e as badalhocas

Kruzes Kanhoto, 22.01.17

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Também por cá umas quantas centenas de pessoas, principalmente mulheres, se manifestaram contra o Trump. Custa-lhes engolir a vontade popular. É quase sempre assim quando os resultados das eleições não são aquilo que os iluminados acham que deviam ser. É uma parvoíce, mas entendo. Estão no seu direito de expressar todo o azedume que lhes vai na alma por a democracia estar a funcionar.

O que tenho manifesta dificuldade em perceber é o tipo de ameaça que – enquanto mulheres - preocupa essa gente. Acharão as criaturinhas que a sua liberdade está em perigo? Pensarão realmente que os direitos das mulheres vão regredir cem anos? E que isso, apesar de termos um oceano pelo meio, vai acontecer igualmente em Portugal? Se sim, então são mesmo estúpidas, hipócritas ou, não sendo nada disso, foram pagas para se manifestarem. É que não me consta que estas pessoas – ou outras, não importa – já se tenham manifestado contra a maneira como o islão trata as mulheres. E, neste caso, não é do outro lado do mundo. É aqui, na Europa. Na nossa casa. E não é apenas o que impõe a quem professa essa religião. É também a imposição desses usos e costumes medievais, que já afecta mulheres de muitas regiões europeias. Mas isso não as preocupa. Badalhocas!

É o multiculturalismo...

Kruzes Kanhoto, 01.11.15

A socialista Câmara de Lisboa prepara-se para esturrar três milhões de euros na construção de uma nova mesquita. Andarei, muito provavelmente, a dispersar a minha atenção por outras cenas igualmente rocambolescas – também elas, curiosamente, protagonizadas pelos xuxas – para ainda não ter dado conta de nenhum movimento de indignação contra este escandaloso esbanjamento de dinheiro público. Se o há não dei por nada. Nem, sequer, um grupelho qualquer de intelectuais a manifestarem o seu asco à promiscuidade entre o poder e a religião. Algo assim, sei lá, do tipo daquilo que fizeram por causa dos crucifixos. Ou, vá, um protestozito ao nível daqueles que apelam ao fim do financiamento público às touradas e correlativos. Mas não, ninguém protesta. Nem, tão pouco, acham isto uma espécie de má despesa pública. Deve por isso da mesquita ser uma coisa assim a atirar para o multiculturalismo. O que, como se sabe, é algo que dá ares de inteligente até ao maior burro.

O futuro um dia destes

Kruzes Kanhoto, 10.09.15

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Chocantes as imagens de milhares de alegados refugiados a tentarem chegar aos países ricos do norte da Europa. Quase todos desesperados e sem documentos de identificação que, parece, têm muita tendência a cair ao mar. Ao contrário dos modernos telemóveis que ostentam, que ou são à prova de àgua ou possuem bóia incorporada.

Chocam-me essas imagens porque vejo nelas o futuro. O futuro da próxima geração de europeus a fugir, sabe-se lá para onde, dos filhos daqueles que agora generosamente acolhemos e que, num espaço temporal que dificilmente ultrapassará as escassas dezenas de anos, tratarão de nos expulsar das nossas casas, das nossas terras e dos nossos países. Por sorte Covadonga é já ali...