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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Sois uns ingratos, pá!

Kruzes Kanhoto, 03.06.18

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Segundo um estudo qualquer parece que os portugueses são, de entre os europeus, daqueles que maior satisfação demonstram relativamente ao governo. Ao de agora, claro. Ou não fosse este um governo de esquerda, manifestamente preocupado em governar em função dos interesses do povo e que é muito melhor do que o anterior, da direita bafienta, que apenas pretendia dizimar os portugueses pela fome.

Não posso, ainda assim, deixar de achar que somos uns ingratos. Afinal um governo tão bom, tão fofinho e que tanto melhorou a nossa qualidade de vida apenas consegue a aprovação de cinco em cada dez compatriotas. Metade, portanto. Uma vergonha. De certeza não foram ouvidas as pessoas certas. Tivessem eles inquirido os portugueses que se aposentaram até há dez anos atrás, os funcionários públicos ou feito o estudo nas redações dos órgãos de comunicação social e, de certeza, o grau de satisfação andaria perto de fazer o pleno...

Justiça à moda da esquerda. Torta, portanto.

Kruzes Kanhoto, 15.12.17

Gosto dessa coisa da justiça social, ou lá o que é, que o fantástico governo das esquerdalhas associadas tratou de restabelecer depois daqueles maléficos governantes que os antecederam terem espalhado injustiças, miséria e sei lá que mais.

Gosto tanto que não posso deixar de me congratular com o anuncio de mais uma medida que visa repor um pouco de justiça na sociedade portuguesa. O aumento das reformas. É justo. Não podia estar mais de acordo. Assim como já estava em concordância com o bando quanto à decisão de aumentar o salário mínimo. Aliás só uma besta é não se regozijaria por os reformados – os que ganham mil e quinhentos euros, por exemplo – terem um aumento de vinte euros. Também só um idiota chapado não exultaria com o crescimento do SMN em vinte e três euros.

Ainda assim nada que se compare com o júbilo que sinto por, o mesmo bando, ter decidido que os funcionários públicos - misteriosamente são os seus principais lambe botas – que auferem, digamos, setecentos ou oitocentos euros não vão ter um cêntimo a mais no seu ordenado. Pelo sétimo ano consecutivo. A mim parece-me socialmente justo. É bem feito. Tanto que, se isto continua assim, ainda voto neles. Deixo é um apelo aos meus leitores. Nesse dia internem-me.

Cavaco vsTó Bosta

Kruzes Kanhoto, 05.09.17

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Gosto do Cavaco. Tenho esse direito e, por enquanto, liberdade para o afirmar. Apreciei o seu estilo de governação e considero que os seus governos foram dos melhores que o país conheceu. Não me apetece perder tempo a enaltecer os feitos da sua governação para justificar o meu apreço pelo maior estadista que a democracia lusa conheceu. Limito-me, apenas, a usar os mesmos argumentos que os defensores da actual solução governativa usam para elogiar o trabalho da geringonça. Aumentou-me o vencimento. Para lá, claro, dos aumentos anuais. Por três vezes. Com o Novo Sistema Retributivo da autoria do então ministro Miguel Cadilhe e com duas revalorizações de carreiras. Isto, reitero, para nivelar o argumentário com o que vou ouvindo e lendo em relação ao governo das esquerdas. Afinal não é o fim dos cortes nos vencimentos e pensões que torna o Tó Bosta tão popular? Ou há na prática da camarilha esquerdista-caviar e pró-venezuelana que nos governa alguma coisa mais que, assim de repente, me esteja a escapar?!

 

A pergunta do costume: "Como é que vamos dar a volta a isto"?!

Kruzes Kanhoto, 11.09.16

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Diz que o valor máximo a ofertar a um governante não pode exceder cento e cinquenta euros. Isto por pessoa e por ano. É pouco. Manifestamente pouco. Por este preço não se consegue oferecer nada de jeito. Nem, sequer, algo que dignifique a função governamental. Daí que o melhor é a malta fazer uma vaquinha para comprar uma prenda ao político a quem deve mais favores. Ou de quem espera uma atençãozinha. O que, para um governo que consegue pôr vacas a esvoaçar, me parece apropriado por permitir, assim, presentear ministros e outras pessoas afectas à actividade - por norma gente de gostos requintados – com itens do agrado dos presenteados. Viagens e bilhetes para assistir aos jogos do próximo Mundial de futebol, por exemplo. Bastará aos membros do conselho de administração de uma qualquer empresa realizarem uma colecta entre eles e está o problema resolvido. Fica a ideia, pois de certeza que até agora ainda ninguém pensou nisso.

E que tal começar pela própria casa?

Kruzes Kanhoto, 23.11.15

Todos temos direito à opinião. Seja lá o assunto o que for. Independentemente do grau de conhecimento que tenhamos da matéria sobre a qual exerçamos o nosso direito opinativo. Daí que não exclua legitimidade a todos que, convictamente, manifestam uma opinião diferente da minha acerca dos destinos políticos, económicos e financeiros do país. Só estranho que muitos, sabendo exactamente o que é melhor para o governo, para a economia e para as finanças nacionais não saibam governar a sua própria casa, gerir a economia doméstica e organizar as respectivas finanças pessoais. Mas isso sou eu e o meu mau feitio.