Falta muito para começar a tratar a ministra da saúde por Drª Morte?
Não possuo poderes adivinhatórios. Bem que gostava, mas não. Mesmo em matéria de prognósticos - seja qual for o evento a prognosticar - a minha perspicácia revela-se de uma ineficácia confrangedora. Mas, uma vez por outra, faço previsões mais ou menos certeiras. É o caso da bagunça que se vive actualmente no sector da saúde. Não era difícil prever o presente cenário. Estava na cara que, depois da educação, a saúde constituía um dos pontos seguintes na agenda ideológica da esquerdalha-geringonciga.
O objectivo dos javardolas que nos governam é que o Estado deixe de contratualizar serviços de saúde com entidades privadas. Como se o SNS pudesse dar resposta, por si só, às necessidades de todos os portugueses. Não dá agora nem dará nunca. É humana, física e financeiramente impossível. Ou, então, voltamos ao tempo em que o médico olhava para o paciente, passava a receita e não havia cá essa mariquice de meios auxiliares de diagnóstico. Esta cena da ADSE é, apenas, mais uma etapa. Outras se seguirão. O caminho para o socialismo fará as suas vitimas – os mais pobres, principalmente – mas no final o esquerdume garantirá que o sol brilhará para todos nós. Mesmo que ilumine uma sociedade miserável.