E ir à piscina de ceroulas, pode-se?
Foram noticia nos últimos dias diversas situações de mulheres, alegadamente seguidoras da religião islâmica, que se terão banhado vestidas nas piscinas dos hotéis onde se encontravam instaladas. Ou, na versão delas, com uma vestimenta de acordo com os preceitos a que obriga a sua crença. Mas, para todos os efeitos, estavam vestidas de alto abaixo e de fora apenas tinham o focinho, as mãos e os cascos.
Perante tão desadequado traje, na maior parte das ocorrências, os responsáveis pelas piscinas fizeram o que era esperado. Não permitiram tamanho disparate. Ora, quando esta actuação devia merecer o aplauso generalizado, não tardaram a aparecer os defensores da diversidade, do multiculturalismo e de mais uns trezentos conceitos cada um mais parvo do que o outro a condenar os responsáveis pela decisão de impedir o banho naquelas circunstâncias.
Parece, argumentam estes malucos, que aquilo de se meterem numa piscina naquela triste figura é integrador e que não devem ser discriminadas por isso. Como isto está a ir de mal a pior a cada ano que passa, desconfio que nas próximas férias a probabilidade de encontrar malta nesses preparos será bastante elevada. É por isso que já estou a tratar da indumentária que irei usar quando for chapinhar para a piscina. Uma fatiota mais ou menos como a da foto. Só para me sentir integrado.