Calosidades populistas
Tenho pouco apreço por populistas. Detesto, igualmente, práticas discriminatórias. Mesmo quando esta manigância da discriminação é praticada em relação aos populistas. Por estas e por outras, de tanto manejar o comando para mudar de canal televisivo, estou prestes a ficar com o polegar mais calejado do que o cú de um macaco velho. Aquilo não se aguenta. Populistas como Trump, Bolsonaro e Marcelo dominam os noticiários. Nenhum deles pode largar um peido sem que as televisões gastem incontáveis minutos a analisar o traque. Concluindo, inevitavelmente, pelo odor insuportável dos primeiros e o aroma refrescante do último.
Também a procura de noticias provenientes de outras paragens está a contribuir para a dita calosidade. Não é por nada em especial, mas tenho alguma curiosidade em saber como está aquilo na Bélgica. Onde, diz, a mortalidade devido ao covid, por milhão de habitante, bate todos os recordes e, ao contrário do que dos querem fazer crer, supera largamente os EUA e Brasil juntos. Tal como me sinto levemente curioso em relação a Espanha. Que, embora não pareça, é aqui mesmo ao lado e não do outro lado do mar. Até porque, parece, há cada vez mais gente com vontade de ver o governo socialista/comunista pelas costas. A menos que os detentores da verdade que interessa tenham decretado que tudo isso não passa de fakenews.