Alguém deve estar a precisar de vender bicicletas...
Aprender a andar de bicicleta vai passar a fazer parte do currículo escolar. Parece-me bem. Aquilo de um gajo – ou uma gaja, ou outra cena qualquer, que isto da linguagem inclusiva é uma coisa muito bonita - se montar num velocípede movido a pedal, tem muito que se lhe diga. Com o tempo ainda há-de dar licenciatura, mestrado e doutoramento em velocipedia. Quiçá, até, a condição de doutor ou engenheiro, com formação na arte de bem pedalar a todo o selim, venha a ser um requisito essencial para poder participar na Volta a Portugal em bicicleta.
Mas, bem visto, nem é nada de mais. Se as escolas já ensinam fedelhos de dez anos a enfiar um preservativo numa banana e tratam de informar os petizes de três anos que lá por terem uma pilinha não significa que sejam rapazes – podem muito bem ser, se essa for a sua vontade, uma menina, um macaco ou um rabanete – esta ideia, por comparação, nem é das mais parvas. Parvos, mas mesmo parvos a sério, são os pais que assistem passivamente à doutrinação dos seus filhos por esta gentalha asquerosa.