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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

O que faz falta é incluir a malta

Kruzes Kanhoto, 05.03.23

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1 – As coisas que esta malta modernaça inventa. Não chegava ser um bebedouro novo, eficiente, moderno, que cumpra todas as normas e padrões de higiene e de segurança. De conforto, vá. Nah...tinha de ser inclusivo. Pouco, ainda assim. A comunidade LGBT não foi incluída. Dali não jorram Licores, Ginginhas, Bagaços nem Tequillas.

2 – Compreendo o drama da autora do texto, coitada. Só estou à espera de voltar a encontrar o sindicalista que, na campanha eleitoral para as legislativas, foi ao meu local de trabalho apelar ao voto nos partidos de esquerda, com o argumento que “não podemos correr o risco de perder o que tanto nos custou a reconquistar”. Terei um especial gozo em esfregar-lhe isto nas trombas.

3 – Dizem as más línguas que o governo vai pressionar as autarquias do PS a executar, de forma rápida e incisiva, a legislação sobre habitação que será aprovada um destes dias. A ser verdade é uma maneira de ficarmos já a saber quais são os autarcas socialistas que não pensam concorrer a novo mandato.

Afinal (quase) todos gostaram do "enorme aumento de impostos"

Kruzes Kanhoto, 20.11.22

Nunca hei-de entender a estranha relação que os portugueses têm com os impostos. Deve ser problema meu, admito. Mas lá que é uma coisa esquisita, isso é. Por um lado adoram eximir-se ao seu pagamento, mas, por outro, reclamam daqueles que lhes conseguem escapar. Quando, na sequência da intervenção da troika - pedida por Sócrates para salvar o país da falência provocada pela governação do Partido Socialista – foi necessário fazer “enorme aumento de impostos”, toda a gente reclamou. E bem, diga-se. Agora, se alguém se atreve a sugerir a necessidade de uma redução dos mesmos impostos – até nem precisa de ser enorme – é, no mínimo, acusado de ser um perigoso liberal que quer ver destruído o SNS, a escola pública ou o que mais calhar. Só falta aos defensores da elevadíssima carga fiscal acrescentarem que “o Passos é que tinha razão”…

Também esta cena do clima lhes está a afectar a moleirinha. Quase rejubilam por na COP-27 se ter chegado a acordo para a criação de um Fundo qualquer que irá, alegadamente, ajudar os países mais pobres a minorar esta problemática. Não sei se eles sabem quem é que vai pagar. Talvez saibam. Mas, das duas uma, ou não se importam ou acham que conseguem escapar ao seu pagamento. Numa ou noutra circunstância encontrarão sempre um culpado. Qualquer um serve. Menos eles.

Politica de esquerda. Da refrescante, portanto.

Kruzes Kanhoto, 25.06.19

A culpa das bichas a perder de vista para tratar do cartão do cidadão é, como garante a secretária de Estado que supervisiona a coisa, das pessoas que vão para a porta dos locais onde se trata do dito documento antes da abertura da mesma. Tem toda a razão a senhora. Se a imensidão de gente apenas acorresse às lojas do cidadão e outras repartições quase à hora do fecho, nada disso acontecia. São uns chatos, estes tugas. Pontualidade britânica é para meninos. Tuga que é tuga chega duas horas antes.

Nem quero imaginar se esta confusão ocorresse no tempo do Passos. Ou, pior ainda, se algum governante dessa altura tivesse a distinta lata de proferir uma bacorada destas. As esganiçadas, o Jerónimo e outros idiotas de serviço teriam assunto para indignação durante meses. Assim, para essa gentinha, não passa nada. Nem uma grandolada se ouve.