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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Sensações...

Kruzes Kanhoto, 06.06.25

“Isto da insegurança está cada vez pior” é uma frase, com uma ou outra variante, que vou ouvindo cada vez com mais frequência. Verdadeira, se calhar. Ainda esta semana tivemos ocasião de assistir, pela televisão, a dois momentos que nos podem levar a dar razão a quem manifesta este sentimento. Num deles um velhote atirou-se ao cachaço de uma chalupa que guinchava coisas acerca de um alegado genocídio. Noutro, um grupo de meliantes estrangeiros – embora não haja indícios que existam patifes de outras nacionalidades entre nós – assaltou um banco no Alentejo.

Há, por outro lado, quem insista em argumentar que não há cá nada insegurança nenhuma. Tudo não passa de sensações alimentadas pela extrema-direita fascista, racista, machista, populista, misógina, xenófoba e o que mais vier à cabeça dos alucinados de turno. Gente que, admito, pode ter toda a razão quanto a essa cena da segurança. É que, no primeiro caso, a gaja mal apessoada conseguiu vender as tretas delas e sair dali com as carnes intactas. Sem, sequer, dando oportunidade a que alguém lhe atirasse com um dicionário a cima. Na segunda situação, creio, existirá um equivoco. Os cavalheiros vindos da estranja para salvar a segurança social apenas quiseram apressar as coisas fazendo uma contribuição mais avultada. Acelerar o salvamento, no caso. E quanto aos alentejanos desocupados que filmaram a cena toda, que se ponham a pau com essa patetice da protecção de dados ou lá o que é.

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