Regulamente-se...
Todos os dias o governo – ou os partidos que o sustentam – manifestam a intenção de legislar, regulamentar, estabelecer limites, impor procedimentos e, seja qual for a maneira, imiscuir-se na vida das empresas, do povo em geral e das pessoas em particular. Sem que, na maioria dos casos, daí resulte uma vantagem que salte à vista ao comum dos mortais.
Já perdi o conto aos assuntos que apenas dizem respeito às relações entre particulares, em que a malta que tomou de assalto o poder resolveu meter o nariz. Segue-se, dizem, a regulamentação do que uma empresa pode ou não vender aos seus balcões. Tal como os objectivos de vendas que esta pode ou não negociar com os seus funcionários. Não tarda – já ameaçaram – tratarão de impor limites ao que cada um pode fazer com os imóveis de que, por enquanto, ainda é proprietário.
Regulamentam tudo, estes badamecos. Presumo que determinar quantas vezes podemos sacudir depois de mictar, constitua uma das próximas prioridades. De facto já é tempo de alguém colocar ordem num assunto tão premente sempre negligenciado pelos sucessivos governos de direita.