Radicalismo do bom... daquele com cheiro a pinho e gargalhadas refrescantes.
Leio na primeira página de hoje do Público: “O radicalismo da esquerda nasceu em 1820 e está vivo”. Assim. Sem acrescentar um sinal qualquer de repúdio ou desaprovação. Nem, sequer, de uma leve inquietação. Desconfio que não aconteceria o mesmo se o radicalismo fosse de outra natureza. Nesse caso haveria ali pelo meio um ou mais adjectivos…
Ao que se tem dito e escrito nos últimos dias, alguns utentes do lar de Reguengos que morreram na sequência do surto de Covid-19 terão, alegadamente, morrido por falta de assistência adequada à sua situação clínica. Parece, também, que isso é coisa que ainda se há-de apurar. Mas, só assim para começar, imaginemos que isto teria acontecido quando Passos Coelho ainda era primeiro-ministro. Ou, fosse qual fosse o governo, em vez de idosos se tratava de cães. Havia de ser o bom e o bonito… Assim, tirando as famílias, ninguém quer saber. Preocupante mesmo é a “extrema-direita” e o “fascismo”, mais o “racismo” e outros fantasmas que os alucinados dos urbano-depressivos insistem em imaginar. Se pusessem mais tabaco naquilo que fumam talvez conseguissem perceber que o mundo não gira em torno do cu deles…