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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Quem diz é quem é...

Kruzes Kanhoto, 19.03.25

Um indivíduo que foi ministro de qualquer coisa e cuja única qualidade que publicamente lhe é conhecida é o seu benfiquismo, perora hoje, num pasquim daqueles tidos como sendo de referência, acerca dos limites ao policiamento da linguagem que, em nome do combate ao wokismo, já terão sido ultrapassados e estarão a colocar em causa a liberdade. Tem piada, o tipo. Está a armar-se em vitima. Foi precisamente o wokismo que impôs - e continua a impor – limites à liberdade. Sim, como escreve o cavalheiro, as palavras são importantes. Quando são ditas, nomeadamente. Quando ficam por dizer não me parece que sejam assim tão relevantes. Preconizar a restrição ao discurso livre, limitando-o ao que é considerado politicamente correcto segundo o conceito de uma minoria ruidosa, é tudo menos defender a liberdade e a democracia. É, antes, coisa de tiranos e ditadores. Infelizmente o discurso anti-wokismo é mais um tema deixado para a extrema-direita, apesar de muita gente moderada e mesmo de esquerda não se rever nessa maluqueira. Para ser contra a ditadura woke a opção política interessa pouco. Basta ter noção, como diria o outro.

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