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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Pelo fim dos animais nas aldrabas

Kruzes Kanhoto, 26.12.18

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Gostar de animais é algo natural. Digamos que o cidadão médio é, de alguma forma, alguém que nutre de uma outra outra maneira uma qualquer espécie de afecto pela bicharada. Nem que seja quando os vê no prato que degusta. Ou, vá, gosta deles mas prefere vê-los ao longe. A histeria que nos últimos anos tem vindo a crescer em torno dos ditos direitos – se não têm deveres não sei como podem ter direitos – dos animais é que não faz nenhum tipo de sentido. Desde ideias parvas, comportamentos aberrantes e, até, prática de crimes parece valer tudo quando se alega o bem estar animal. Ou aquilo que os urbanitas alucinados entendem como tal.

No âmbito do ridículo os amiguinhos dos animais não param de nos surpreender. E, depois dos provérbios, desconfio que mais dia menos dia arranjarão outra imbecilidade qualquer para nos divertirem. Sugiro-lhes as aldrabas. Se consideram má a referência a animais nos ditados populares, nem quero imaginar o que pensarão da representação de animais em objectos. Como no caso da imagem acima, em que o desgraçado do pato, mesmo sem dentes, tem de segurar pelo bico o peso de um tartaruga que, coitada, por sua vez é usada, em muitas circunstancias de forma violenta, para matraquear uma porta. Tá mal, pá. Há que pôr fim a estes costumes bárbaros, em nome do progresso, da civilização e coiso…

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