Os filhos da malta
Que o Estado se substitua aos progenitores que não querem pagar a pensão de alimentos aos respectivos rebentos, assim como assim, não é das piores maneiras de gastar o dinheiro dos restantes cidadãos. Há outras mais condenáveis. Não recuperar coersivamente, junto dos papás e mamãs incumpridores, os valores dispendidos pelos contribuintes ė que já me parece uma negligência grave. E, ao que diz um alto responsável por esta área, nunca foi, sequer, tentado. Parece que são só trinta milhões por ano. Depois, segundo alguns nababos, o tratado orçamental, a União Europeia e o gajo da cadeira de rodas é que têm a culpa. Nós, claro, somos uns génios.