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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Os amanhãs que cantam da Bloca

Kruzes Kanhoto, 27.12.21

Nem sei por que me dou a esse exercício, mas na falta de outra ocupação deu-me para ler as propostas eleitorais do Bloco de Esquerda. Que aquilo é um conjunto de alucinados, não constitui novidade nenhuma. Que apenas gente igualmente desprovida de bom senso vota naquela organização de malucos, também não. Daí que o arrazoado que aquele bando enjorcou para levar meia dúzia de papalvos a votar neles não passe de “tiradas” bacocas e, simultaneamente, confirme o ódio que aquelas criaturas têm pela liberdade.

No âmbito das bacoquice destacaria a intenção de “transformar Portugal num país feminista”. Não sei se tal propósito violará ou não algum preceito constitucional, que dessas coisas não percebo nada, ou se será apenas mais uma idiotice da Bloca. Também aquela cena de pretenderem “salvar o Serviço Nacional de Saúde” se afigura assim a modos que estranha e, quiçá até, reveladora de uma preocupante falta de memória da malta que redigiu o programa. É que nos últimos seis anos (seis, porra, seis anos!!!) foram eles que apoiaram o governo que, pelos vistos, andou a destruir o SNS.

O resto da lista não é melhor. Inclui, entre outras propostas, tirar os velhinhos dos lares e colocá-los em casa onde seriam cuidados por funcionários do Estado (ia ser uma coisa linda de ser ver, ia), limitar os valores das rendas e estabelecer um período mínimo de cinco anos para um contrato de arrendamento. Mesmo que o inquilino só queira ficar um ano terá de pagar os cinco, presumo.

E é nisto que uns quantos milhares – poucos, espero - de portugueses irão votar daqui por um mês. O voto de um demente valer o mesmo dos outros é, talvez, maior custo da democracia.

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