Os alhos da crise.
Kruzes Kanhoto, 17.12.11
Talcomo dei conta noutras ocasiões, nomeadamente aqui e aqui, o meuexíguo quintal está este ano quase todo cultivado. Daí que umapequena parcela tenha sido reservada para uma sementeira de alhos. Umalhal, portanto. Ou, quiçá, uma alhada. A produção, não édifícil de adivinhar, não me tornará auto-suficiente neste tipo detemperos. Nem, de certeza, a colheita resultaria em material bastantepara afastar um vampiro. Se eles existissem, claro. Mas, espero,talvez seja coisa para durante uns quantos meses, quando for aosupermercado, não necessitar de me preocupar com a origem destaplanta hortense liliácea. Sim, porque é necessária uma elevadadose de atenção para não meter no carrinho alhos oriundos daChina. Para já, a julgar pelo desenvolvimento que apresentam, secalhar até demasiado precoce para esta época do ano, tudo indicaque a colheita vai ser jeitosa.