O fim da picada...
Na opinião de um activista – que é como a gora se chamam os malucos – francês, daqueles amiguinhos dos animais, devemos encarar as picadas dos insectos como uma doação de sangue. Estamos, argumenta a criatura, a contribuir para uma mãe alimentar os seus filhos. Logo, continua, esborracha-los é coisa que jamais devemos fazer. A menos, conclui, que estejamos em África. Aí podemos matá-los. Já na Europa, reitera, é deixá-los picar à vontadinha.
Ora esta ideia, para além de manifestamente parva, enferma aqui de graves preconceitos. De carácter machista, racista e xenófobo, nomeadamente. Merecedora, até, da apresentação de várias queixas na parafernália de organizações, comités, institutos e outras cenas onde se empregam os boys que não têm ponta de habilidade para fazer algo de útil. Capaz, diria, de suscitar a ira de feministas e de levar activistas – lá está – contra a alegada desigualdade de que padecem os africanos, como o conhecido democrata português Mamadou Bosta, a apelar ao recurso ao tabefe.
Para o tal activista franciú alimentar os filhos continua a ser tarefa da mãe, matar africanos parece-lhe aceitável e apenas aceita ser picado por europeus. Ainda que no âmbito dos insectos é discriminação a mais. Há que fazer-lhe a folha.