O dinheiro, nisto da natalidade, soa-me a outra coisa...
Um fartote de rir as propostas em discussão no parlamento para fomentar a natalidade. Próprias de quem vive num mundo que apenas raramente coincide com a realidade. E esta assegura-nos que os jovens casais não querem ter filhos em número suficiente que assegure a substituição de gerações. Têm outras prioridades. Legitimas, admito, das quais eles próprios serão as primeiras vitimas.
Já que estamos em maré de discutir ideias parvas, podiam ter proposto uma taxa de valores exorbitantes para abranger diversas situações potencialmente “culpadas” pelo fraco ímpeto reprodutivo do pessoal. A posse de cães, o consumo de electricidade a partir das dez da noite, as viagens ao estrangeiro ou os contraceptivos, por exemplo. São, aceito facilmente, propostas com pouco sentido. Ao nível das apresentadas pelos partidos, portanto. Só que muito mais baratas para o contribuinte.