Não deviam estar todos na caminha? Afinal são umas crianças...
Manifestamente exagerada a cobertura noticiosa que tem merecido a rixa da Ponte de Sôr. Independentemente das consequências dramáticas para um dos lados e de quem, do outro, está envolvido no incidente, a insistência no tema já enjoa. Se calhar não será o caso mas, assim de repente, quase parece encomendada.
Apesar de tanto tempo de antena desperdiçado em redor do assunto, ficam duas ou três questões – pelo menos – por esclarecer. Ou, se foram esclarecidas não dei por isso. O que não é de surpreender dado que o tema, logo após os primeiros trinta segundos, deixou-me de me suscitar qualquer curiosidade. Mas falta, escrevia, esclarecer, entre outras coisas, o que faziam três putos, menores de idade e um deles com apenas quinze anos – uma criança, não é? - num bar, às tantas da noite? Bebiam chá? Um sumo, talvez?! E mais ninguém tem responsabilidade no caso? E como é que as chaves do carro foram parar às mãos dos fedelhos? Ninguém na embaixada do Iraque deu pela falta da viatura? Tudo questões pertinentes – e impertinentes – que deviam ser colocadas.
Quanto àquilo da imunidade diplomática e da eventual impossibilidade de punir os iraquianos, também não estou a acompanhar a admiração generalizada que por aí se instalou. Querem lá ver que o país não está repleto de gente que goza de todo o tipo de imunidade...