Multiculturalismo sueco
Diz que na Suécia a edição deste ano de um dos maiores festivais de música vai apenas contar com público feminino. Os homens não entram. Parece, segundo a organização, que é para aprenderem a comportar-se. Isto depois de no ano passado o dito festival ter sido cancelado e de, sempre que se verificam ajuntamentos desta natureza, as coisas darem para o torto.
Não sei o que pensam disto os malucos dos direitos humanos, os doidinhos do politicamente correcto ou aqueles idiotas para quem a culpa é sempre – seja qual for a questiúncula – do ocidente, do capitalismo, dos States, da ganância pelo petróleo e, em suma, do homem branco. Inquestionável é que situações desta natureza, visando preservar a segurança das mulheres, estão a suceder-se ao mesmo ritmo que o número de invasores aumenta na Europa. Embora, de certeza, não falte quem garanta que uma coisa nada tem a ver com a outra. Nem, de forma séria, se possa relacionar os indivíduos que estão a invadir o norte e centro do velho continente com o crescente número de violações e outros abusos praticados sobre mulheres. Sabe-se, aliás, que essa malta não é dada a essas práticas. Nunca acontece. Desconfio até que, neste caso do festival só para gajas, a ideia será evitar que uns quantos indivíduos altos e louros vão para lá tentar saltar para a cueca às jovens suecas.