Mentir até que se torne verdade
Maria Luís Albuquerque o rosto da Troika?! A sério? Uma das vantagens de um gajo ser velho é ter vivido os acontecimentos que políticos e jornalistas, que à data dos factos ainda andavam de cueiros, pretendem agora adulterar e reescrever da forma que lhes dá mais jeito. A chatice, para além da memória dos que ainda se lembram daquilo que se passou há treze anos, é essa coisa das redes sociais e da IA. As tais invenções que é preciso controlar porque destroem a democracia, topam?
“Eu só sei compor em liberdade” é o nome de um Podcast – seja lá isso o que for – onde vai muita gente que se dedica a actividades, alegadamente, artísticas. Nunca saberemos o que tipos como Ary dos Santos e outros grandíssimos nomes do meio artístico, que souberam compor no tempo da ditadura, pensariam disso. Por mim penso o óbvio. É a diferença entre os bons e os outros. Uma espécie de meritocracia artística, no caso.
A esquerda portuguesa e restantes “wokistas” em geral andam entusiasmados com a perspectiva da tal Kamala vencer as eleições americanas. De tal maneira que quem não se declara inequívoco apoiante da senhora é de imediato rotulado de fascista ou o que calhe a ocorrer no momento a esses desmiolados. Por mim, apesar de não ligar peva à política interna americana e mudar de canal quando o tema é abordado nas televisões, também prefiro que vença a candidata ligeiramente menos escura do que eu. É que, como garantia a minha avó, burro velho não aprende linguagem e a mim não me apetece aprender russo.