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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Jornalismo incendiário

Kruzes Kanhoto, 24.11.23

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A linha que separa a propaganda da informação é cada vez mais ténue. De tal forma que os órgãos de comunicação social já nem sequer se inibem de, em lugar de informar com isenção e rigor, propagandear as mais variadas causas promovidas por uma parte da sociedade mais desmiolada que convencionamos chamar esquerda. Pior ainda quando a manipulação da informação é praticada por entidades controladas ou de propriedade do Estado. Ou, dito de outra forma, quando pagamos para nos aldrabarem.

É o caso da agência Lusa que classifica os distúrbios ocorridos em Dublin, na sequência de mais um ataque terrorista em que foram esfaqueadas cinco pessoas por um invasor muçulmano, como obra de “marginais de extrema-direita”. Pode ser que sim. Contudo tal rigor noticioso não é aplicado noutras circunstâncias, nomeadamente quando se trata das causas fofinhas. Nesse caso são, invariavelmente, os activistas que protestam, pessoas que que se manifestam, militantes por isto e por aquilo ou defensores dos direitos seja do que for.

Divulgar notícias com este conteúdo não é, seguramente, jornalismo. É propaganda. E da piorzinha, porque produz o efeito contrário ao pretendido. Não sou eu que o digo. São os resultados eleitorais nas mais variadas latitudes onde se insiste nesta prática pouco inteligente.

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