Ide multar a mãezinha...
Nada parece ser suficiente para saciar a máquina de gastar dinheiro montada pelos socialistas. Somos vitimas do maior saque fiscal das últimas décadas, está a ser cozinhado o mais descarado corte nas pensões desde que existe o conceito de “pensão” e, porque isso ainda não basta aos generosos distribuidores de dinheiro alheio, somos vitimas de uma inusitada caça à multa. E isto nem sou eu que o digo. São os números divulgados pelo governo. Aí, valha-nos isso, não podem mentir nem trapacear. Está lá tudo. O quadro acima, para quem tiver paciência, é por demais elucidativo do esbulho que nos estão a fazer.
Atente-se, por exemplo, nas multas de trânsito. Segundo a previsão do governo, inscrita no OE para 2022, serão arrecadados quase 129 milhões euros resultantes daquele tipo de infração. Mais 38,4% por cento do que em 2021. Deve ser essa a razão porque militares da GNR e agentes da PSP arriscam diariamente a vida atrás de radares colocados estrategicamente nos locais mais inusitados. Urge apanhar perigosos condutores que circulam a 31 Km/h onde a velocidade máxima permitida é de 30. Ou os aceleras da A6, onde passa um carro de cinco em cinco minutos, que se atrevem a voar a uns arrepiantes 130Km/h. Sem esquecer – esses são os piores – aqueles criminosos do asfalto que vão a assapar nas estradas rurais que unem as diversas aldeias. Têm o pé pesado, os patifes, mas a GNR está lá para garantir que pagam por isso. E é bem feito, que essa coisa de conduzir acima do limite legal é só para ministros.
Pode, para os moralistas de serviço e outros parvos, até parecer uma acção muito meritória. Digam que é a prevenção de acidentes, contribui para salvar vidas e mais o que quiserem. A intenção, nem vale a pena querer tapar o sol com a peneira, é só uma. Angariar receita. O resto não lhes importa. Dos portugueses eles apenas querem duas coisas. Os votos e o dinheiro.