Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Há dias assim...

Kruzes Kanhoto, 11.06.25

O PCP já está naquela fase em que, pela sua insignificância, tem alguma piada. Pode dizer e fazer o que quiser que não suscita outra reacção para além de um encolher de ombros. Esta da “coragem para enfrentar a direita”, vinda de um partido que representa 2,91% dos portugueses, é hilariante. Ou ridícula, para quem tem ainda menos sentido de humor do que o PCP deputados no parlamento. Numa altura em que a direita tem cento e sessenta deputados, um slogan destes faz lembrar aquela coisa do catarro da formiga. O que pode ser mau. Se as autárquicas correrem mal e os comunistas perderem um número significativo das poucas Câmaras que ainda possuem, é capaz de ser uma chatice continuar a arranjar fundos para o tratamento da garganta…


Os discursos da escritora e do senhor Sousa, durante as comemorações do 10 de Junho, têm suscitado enorme entusiasmo entre as criaturas bem-pensantes. A converseta, ao que parece, envolveu a pureza do sangue não sei de quem e isso. Coisa que, vá lá saber-se porquê, desagradou a outros. Por mim, já que era para falar de sangue, tinham convidado o Drácula.


Entretanto um actor foi malhado à porta da sala onde ia representar uma peça. Tratou-se de um acto condenável e sobre isso nem há discussão possível. Desta vez, ao contrário do que acontece noutras ocasiões em que é exercida violência, foram de imediato conhecidas as conotações políticas, as motivações do agressor e estabelecidas as mais variadas associações a grupos ou ideologias. Da próxima vez em que automóveis atropelem multidões, facas ataquem pessoas aleatoriamente, espingardas desatem a disparar e contentores ou autocarros ardam descontroladamente certamente iremos assistir nas TV’s a igual rigor na apreciação das ocorrências.

6 comentários

Comentar post