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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Foi Carnaval e alguns malucos levaram a mal...

Kruzes Kanhoto, 05.03.25

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Noutros tempos todos os povoados tinham o seu maluquinho. Por mais maluquices que fizesse tudo lhe era perdoado em troca do divertimento que – na ausência de qualquer outra animação - proporcionava aos habitantes do lugar. Hoje os maluquinhos multiplicaram-se e mudaram-se para as redes sociais. O que não tem mal nenhum e teria pouca importância se ninguém lhes ligasse. Até porque não há necessidade. Hoje existem outras diversões e estar a aturar o discurso de ódio daqueles doidos varridos não constitui um passatempo muito aprazível.

Meia-dúzia destes seres deu-se por ofendido com algumas máscaras de Carnaval. A ofensa será, ao que argumentam, por alguns foliões terem desfilado - algures, não sei ao certo onde – trajados de “africanos”. Presumo que outros tenham ficado chateados por causa de disfarces de árabes, baianas, sevilhanas, da etnia que calhar ou de um bicho qualquer. Sim, que os animais também têm sentimentos e se pudessem falar não calariam a sua indignação com as imitações que fazem deles. Como os sapos, coitados, sempre representados por um bicharoco verde alface quando a maioria deles não são dessa cor. E vá lá, vá lá, que nenhum maluco cá da aldeia de lembrou de invocar outras conotações…

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