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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Eles ladram. São uns ladrões, portanto.

Kruzes Kanhoto, 21.11.14
Esta trapalhada da subvenção vitalícia que desde ontem agita o país, está a suscitar, da parte dos defensores da medida, o desenvolvimento das mais inesperadas teses em defesa da opção entretanto retirada. Uma delas, talvez a mais rebuscada, é a de que os políticos merecem esta “atençãozinha” porque “largaram” tudo para se dedicar ao bem comum. O que quererá dizer – interpretação minha – que pelo facto de se terem dedicado à politica terão prejudicado a sua vida pessoal, a sua profissão ou negócio e descurado o seu conforto financeiro.
Se assim é, parece-me, estaremos perante uma análise muito enviesada da coisa. Se quisesse ser populista, demagogo ou evidenciar outro defeito que costumam atribuir a quem diz mal dos políticos, podia argumentar que eles não “largaram” nada. Eventualmente podem é alguns deles ter-se agarrado a qualquer coisita. Embora isso por cá nunca aconteça. Como todos sabemos é costume mais enraizado nalguns países longínquos.
O facto de não existirem ex-titulares de cargos políticos na pobreza também não abona a favor do argumentário evocado para defender a subvenção. Eu não conheço nenhum que depois de sair do cargo esteja pior do que quando entrou. Mas, admito, num dos tais países longínquos é capaz de haver um ou outro.

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