Diz que vão parar Portugal...
Está em curso nas redes sociais uma tentativa de arremedar aquilo dos coletes amarelos. Não me parece que resulte. Nem, sequer, que valha a pena a campanha de descredibilização do alegado movimento, por parte da comunicação social, conotando-o com a extrema direita. Tal conotação, para além de ridícula, é absolutamente desnecessária. Quase apostava as minhas barbas em como a iniciativa não mobilizará muitos mais do que a do outro maluco que promoveu aquela pseudo-manifestação, em frente ao parlamento, contra a corrupção.
Bem visto quem é que vai protestar e, ao certo, contra o quê? Dos combustíveis caros? Mas ninguém dá a porra de um passo a pé... Dos impostos elevados? Como assim, se toda a gente exige cada vez mais ao Estado?! Do salário mínimo que é baixo? Sim, talvez, mas se aumentar depois queixam-se do preço da bica, do pastel de nata e de uma infinidade de serviços básicos.
De resto, desconfio, aos itens das várias listas reivindicativas que por aí circulam, qualquer um pode acrescentar o que muito bem lhe dê na real gana. Assim do tipo carta ao Pai Natal. Há sempre quem acredite.