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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Confinados, mas pouco...

Kruzes Kanhoto, 30.01.21

Diz que vivemos uma espécie de confinamento. Não parece. Continua a haver gente na rua que, aparentemente, não terá necessidade nenhuma de lá estar e mantêm-se abertos serviços públicos e estabelecimentos comerciais que bem podiam estar fechados. Apenas dois exemplos. Serviços municipais e casas de apostas, lotarias e afins.

No caso dos serviços camarários, se calhar, chegavam os serviços essenciais. Recolha do lixo, piquetes e pouco mais. Compreendo que, nesta fase, haverá muito trabalho a desenvolver tendo em vista as eleições mas, que diabo, desconfio que eleitor morto é eleitor que não vota. Pelo menos na maioria das circunstâncias. O mesmo, com as devidas adaptações, se aplica aos putativos candidatos e respectiva vassalagem.

Quanto às casas de apostas, a justificação para as manter abertas raia o domínio da demência. O jogo não constitui nenhuma espécie de bem essencial. Os jornais, ou seja o que for que mais é vendido nesses sítios, também não. Até porque alternativas online não faltam. E nem vale a pena o argumento dos velhinhos, coitadinhos que ficam sem raspadinha. Que, assim de repente, vem-me logo à memória aquela coisa que afinal não era – mas enquanto foi, vi muitíssima gente a achar muito justa – da proibição do ensino à distância para garantir a igualdade entre as criancinhas.

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