Coisas de socialista
O parlamento acaba de inventar mais uma taxinha. Trinta cêntimos sobre as “embalagens de utilização única adquiridas em refeições prontas a consumir”, que o incauto consumidor irá pagar a partir de Janeiro de 2022. O pretexto é o da moda. O ambiente. Que é uma causa fofinha e um peditório para o qual até fica mal não dar.
Enquanto isso uma proposta no sentido de dotar as forças de segurança de “body cams” não mereceu aprovação dos deputados. Devem ter medo que os polícias andem por aí a filmar coisas. Ou, então, é por causa da privacidade dos gajos que vão às trombas aos senhores agentes. Embora, atendendo à maioria que chumbou a proposta, me pareça legitimo desconfiar que também tenham um certo receio de ficar sem tantos motivos para as indignações costumeiras acerca daquilo a que gostam de chamar violência policial.
Outra notícia parva do dia é a proibição, nos dias em que o governo concedeu tolerância de ponto, das aulas à distância que alguns colégios privados pretendiam realizar. Ou seja, o governo tolera que alguns não trabalhem e proíbe os que o querem trabalhar de o fazer. Só para saberem quem manda. Por mim só não percebo por que raios não decretaram logo folga obrigatória. Coisas de socialistas, é o que é.