Burlas, burlas e mais burlas
1 - PS e PSD ter-se-ão, alegadamente, entendido para encontrarem candidatos merdosos de forma a distribuírem, mais ou menos harmoniosamente entre si, os lugares nas freguesias da capital do reino. Desconfio que os entendimentos não se têm ficado por aí. Nem por Lisboa, pelas autárquicas nem, sequer, por aqueles partidos. O que, diga-se, só por si não tem nada de mal. Não andamos todos a clamar por consensos? Então não sejamos sonsos.
2 – Todos os dias surgem uns activistas quaisquer a reclamar do racismo que alegam existir na sociedade portuguesa. Poderá, em circunstâncias, haver razão de queixa para isso, mas quando a argumentação se baseia no uso de expressões vulgarmente usadas na língua portuguesa, a coisa vai para lá do risível e atinge o nível da parvoíce extrema. Uma dessas criaturas insurgia-se um destes dias com o uso da palavra denegrir. Ridículo. Na nossa língua o negro e a escuridão não estão associados à cor da pele. Estão, isso sim, associados à religião, nomeadamente àquela cena das trevas. Podem não ter obrigação de saber isso, mas não precisam ser parvos.
3 – Agradeço o aviso de que se não fizer não sei o quê deixarei de ter acesso a uma conta que não tenho num banco de que não sou cliente. Confesso, no entanto, que me aborrece que ora me tratem por você (sua conta) ora, cheios de confiança, sejam tu cá tu lá comigo (não te preocupes). É pá, decidam-se. Ou, então, aprendam convenientemente o português que se usa deste lado do Atlântico.