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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Badalhocos!

Kruzes Kanhoto, 26.03.12

A suposta reivindicação que o cartaz da JSD pretende transmitirnão me surpreende. Afinal, aqueles que se espantam, indignam e vociferam contraa mensagem nela contida, estavam à espera de quê? Este discurso é mobilizadorpara quem não tem emprego ou, mesmo que empregado, esteja em condições deprecariedade. Pretende culpar os que ainda tem alguns direitos – poucos e cadavez menos – da situação daqueles que não têm direitos nenhuns. É, notoriamente,um discurso que está na moda e cativa seguidores. Daí que estes aspirantes a políticoso promovam. Para se promoveram àquilo a que aspiram. Um cargozinho. Com todosos direitos - adquiridos, pois então - inerentes a qualquer cargo onde estamalta pretende chegar. A começar pelo mais importante. O direito à impunidade. Quandoum dia, depois de uma meteórica carreira na “jota”, forem nomeados para umlugar de relevo, poderão continuar a roubar os portugueses, tal como o fizeramos seus antecessores e a construir grandes vidas, para si e seus correlegionários,que ninguém lhes “vai ao cú”. Em sentido figurado, claro, que eu não pretendoimplicar com a paneleiragem. Nem, ainda menos,  pôr em causa os seus direitos adquiridos.

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