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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

As pessoas em grupo são umas bestas

Kruzes Kanhoto, 28.12.20

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Tanta conversa acerca da algazarra provocada por uma festa de casamento, em Alter do Chão, que juntava cinquenta pessoas e que já ia em seis dias de animada diversão e afinal, vai-se a ver, não era nada disso. A GNR, ao que se dizia inicialmente não teria meios humanos disponíveis para acabar com o ajuntamento, já veio esclarecer que aquilo não se tratava de nenhuma boda. Era, tão só, uma festa de Natal. Noticia que, como é óbvio, deixou os restantes habitantes muito mais tranquilos. Também os próprios convivas trataram de informar que não eram nada cinquenta. Mas sim apenas para aí uns vinte, quando muito. Quanto ao barulho, ainda segundo os participantes no festim, houve um manifesto exagero nos relatos da ocorrência. Aquilo mal se ouvia, garantiram.

Quanto às noticias sobre nova tentativa de invasão do quartel dos bombeiros de Borba por “um grupo de pessoas” - vá lá, não foram cães, gatos ou outro tipo de bicho – revelaram-se manifestamente exageradas. Foi, segundo fonte geralmente bem informada, um pedido de auxilio ligeiramente mais intempestivo. Tão intempestivo que até terá sido necessário recorrer às forças da ordem dos concelhos vizinhos para moderar a intempestividade com que foi feito.

Por mim tendo a acreditar na versão oficial – a segunda – de cada uma das histórias. Não é estar para aqui a chamar aldrabão a ninguém, mas quando o “grupo de pessoas” do outro lado da cidade põe a música a tocar eu mal a ouço no meu quintal e só moro a dois quilómetros do local. Por outro lado, também já testemunhei a aflição de “grupos de pessoas” quando algo de mal acontece a alguma “pessoa do grupo” e posso garantir que são de uma gentileza inigualável. No passa nada, portanto.