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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Amiguinhos do ambiente?! Tá bem, tá...

Kruzes Kanhoto, 07.03.21

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Naquilo a que chamamos factura da água pagamos uma quantidade de taxas, taxinhas e roubalheira diversas. Água é, por assim dizer, o menor dos males. Uma das componentes com um peso cada vez maior nessa “dolorosa” é a taxa de resíduos sólidos. Ainda que, valha a verdade, não esteja a ser inteiramente suportada pelo consumidor. Pelo menos de forma directa. Que isto, se não há almoços grátis, os restos também se pagam. Muitas autarquias, embora legalmente não o devam fazer, estão a assumir uma parte dos custos. Mas, a bem dizer, não havia necessidade. O pior é que ninguém se importa. Parece que somos todos ricos, pouco nos importamos com o dinheiro e do ambiente só queremos saber porque é uma cena bué de modernaça.

A compostagem doméstica – ou em pontos públicos, como já acontece em algumas autarquias que levam o ambiente e a gestão dos recursos à séria – iria tirar milhares de toneladas de lixo dos aterros sanitários e poupar milhões de euros aos cofres públicos e às algibeiras privadas. Para tanto nem é preciso um compostor, desses todos pipis que por aí se vendem. Basta um balde. Ou, até, algo mais rudimentar no caso de um quintal com alguma dimensão. Depois é só aproveitar o composto, misturar na terra e plantar umas alfaces.

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