Alegada vitima de racismo alegadamente homofobica
Sabe-se como as minorias protestam contra a discriminação de que, alegadamente, serão vitimas. Não gostam de se sentir discriminadas. Conseguiram, até, que a mais pequena referência à sua condição minoritária fosse considerada como um crime. Lá terão – e o legislador também – as suas razões.
Esta legislação é potencialmente causadora de situações assaz curiosas. Hilariantes, mesmo. Em muitas circunstâncias, presumo, capazes de deixar horrorizados os bem-pensantes do politicamente correcto. Nomeadamente quando os alegados discriminados se vitimizam e insultam em simultâneo. Como aquela cidadã de etnia cigana que, indignada, terá berrado com quanto ar tinha nos pulmões: “Racista! És um paneleiro! Queres é levar no cú!”. Isto, alegadamente, contra um pacato cidadão que não é nem uma coisa nem outra e que, para o lado do traseiro, nem uma seringa gosta de ver apontada. Se uma coisa destas chegasse a tribunal estaríamos, se calhar, perante um imbróglio jurídico.