A troika, o virus...e o Sócrates.
Segundo a imprensa de hoje foram mais de cinquenta mil as crianças e jovens que deixaram de receber abono de família. A maior queda desde a troika, garantem. Não sei se é, ou não, assim. Mas desconfio das contas. Que isto o entendimento que os jornalistas revelam em relação aos números é inversamente proporcional à vontade que manifestam em reescrever a história. Não me recordo se o triunvirato de entidades que tratou de nos tirar da bancarrota provocada pela governação do Partido Socialista cortou na atribuição deste apoio social. Provavelmente terá cortado. Do que ainda não me esqueci é que foi no tempo de um governo chefiado por um tal José Sócrates, talvez ali pelos idos de 2009 ou 2010, que perdi o direito a receber o abono de família dos meus filhos. Tudo graças a uns ajustamentos manhosos na fórmula de cálculo que, tanto julgo saber, mais tarde terão sido corrigidos. Não confundir com cortes. Isso foi uma cena do Passos, como sabemos. Com o PS não há cá dessas coisas. E se houver jamais teremos noticias delas…