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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

A fogueira ou o caldeirão...

Kruzes Kanhoto, 15.01.22

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Que vale quase tudo para conseguir ou manter o poder já toda a gente sabe. Veja-se, por exemplo, o que tem feito António Costa. E não ter cedido às exigências dos extremistas radicais do BE e do PCP não lhe serve de grande atenuante. Para ele até vieram mesmo a calhar, diga-se, de tão ávido que está por obter uma maioria absoluta. Que, se calhar, face às alternativas existentes - vitória do PSD sem maioria de direita ou do PS com maioria relativa - ainda constituirá o menor dos males. Numa hipótese acabaremos com Pedro Nuno Santos - incompreensível como um individuo destes pode chegar a líder do partido fundado por Mário Soares - em primeiro ministro, coligado com comunas de várias origens e na outra com António Costa coligado com o PAN. Venha o diabo e escolha a ditadura em que vamos viver.

Convém, por isso, saber o que pretende o PAN para o país. Da leitura do seu programa ficamos a saber que é um partido animalista, não especista, feminista e progressista. Seja lá o que for que qualquer um destes conceitos queira dizer. Pretende proibir a caça, a pesca, o abate de animais e propõe-se combater uma nova forma de discriminação que, presumo, aqueles “apanhados do clima” acabaram de inventar. O “idadadismo”. Nunca tinha ouvido falar, mas deve ser uma coisa lixada de padecer.

É com esta gente que o partido que lutou pela liberdade e que contribuiu decisivamente para o fim da loucura revolucionária que assolou o país em 1975, pretende governar Portugal. Os socialistas, ainda vivos, que no “Verão quente” estiveram na Fonte Luminosa devem estar corados de vergonha. Os outros estarão às voltas na tumba. E nós estamos lixados. Com F grande.