A calculadora, a metralhadora e o azulejo
Quando ouço falar em cultura puxo imediatamente da calculadora. Virtual, quando estou de folga. Ou seja, desato a fazer contas de cabeça. Por norma, poucos segundos depois, apetece-me puxar da metralhadora. Imaginária, está bem de ver.
Apesar de relutante, dado o pouco interesse que tenho por estas cenas, visitei um destes dias o novel museu cá da terra. O do Berardo, ou sabe-se lá de quem. O entusiasmo dos licenciados em revestimento de paredes e dos doutorados em azulejaria, manifestado exuberantemente nas redes sociais, foi determinante para me convencer. Em boa hora o fiz. Ando a pensar em fazer umas obras cá em casa e aquilo deu-me umas ideias. Quanto ao mais, digo como a maioria dos visitantes. Tá bonito, lá isso está...