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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

A boa, o mau, o vilão...e o outro.

Kruzes Kanhoto, 03.01.21

Não vi, logo não tenho opinião, mas ao que leio Marcelo e Ventura terão sido os vencedores dos debates de ontem. Embora isso pouco importe. Acredito que a esmagadora maioria do eleitorado que pensa votar já decidiu em quem o vai fazer e não serão estes encontros, mais ou menos maçadores, a alterar a decisão dos eleitores.

Mas, voltando atrás, parece que aquilo entre o gajo das selfies e a esquerdista foi assim uma coisa muito ternurenta, enquanto entre o comuna e o populista a conversa deu um bocado para o torto. Segundo os relatos, levando a coisa para o futebolês, o debate entre os dois primeiros lembrava um daqueles programas televisivos em que frente a frente estão apaniguados do Porto e do Sporting. Já quanto aos segundos, alegam os observadores, a culpa da derrota da “equipa da casa” - o comuna, terá sido do árbitro. Da moderadora, no caso.

Dado o enorme apreço que tenho pelo contraditório fui, como faço sempre por constituírem uma fonte de inspiração, consultar uns quantos blogues e perfis do Facebook de outros tantos “camaradas”. A principal queixa que por ali noto vai para a própria existência do Ventura. Um gajo a abater sumariamente. De forma metafórica, quero acreditar. O que, se não passar da metáfora, me parece legitimo. O que me inquieta é que logo a seguir surja a indignação pelo “anti-comunismo primário” ter voz na nossa sociedade. Cuidava eu que ser anti-comunista ou anti-fascista – primário, secundário ou o que quiserem – constituía uma espécie de consequência de ser democrata. Cuidava e cuido, que em matéria de democracia nenhum comunista tem moral para dar lições seja a quem for.

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