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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

A bem da nação, dizem eles.

Kruzes Kanhoto, 28.10.11
Aos poucosestamos a ser preparados para perder definitivamente os subsídios de férias ede Natal. O saque começou pelos funcionários públicos mas de certeza que não tardaráa ser seguido pela generalidade dos patrões. E nem vale a pena termos a ilusãode que o seu valor será distribuído pelos doze meses do ano. Tal, a acontecer,representará na melhor das hipóteses uma ínfima parte do montante que até agoratemos vindo a receber.
Perante umcenário desta natureza nem sei como classificar alguns apelos, feitos porgovernantes e analistas do regime, à união e patriotismo dos portugueses paraque, com o contributo de todos, ultrapassemos este momento difícil. Isto oucoisa parecida que pretende dizer mais ou menos o mesmo. É, convenhamos,preciso ser possuidor de uma distintíssima lata para vir com esta conversafiada. Principalmente vinda da parte de quem cria divisões desnecessárias – e atéperigosas – entre os cidadãos.
Não tencionofazer greves nem andar por aí a partir montras ou a apedrejar policias. Mas,excepto quanto ao confisco que me fazem a parte significativa do meuvencimento, não contem comigo para ajudar seja no que for. Tudo, mas mesmotudo, farei para recuperar aquilo de que me esbulham. Seja a contornar o saquefiscal ou a comprar na economia paralela ou ali do outro lado da fronteira. Parao peditório do Estado ladrão só dou o que de todo não puder evitar. Que é comoquem diz, o que a ladroagem me rouba.

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