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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

A bazuca, os estilhaços e os atiradores do costume...

Kruzes Kanhoto, 14.06.21

Diz que essa cena da bazuca, como o Costa insiste em chamar à ajuda europeia para amenizar os efeitos da crise provocada pela Covid, está mais ou menos orientada lá para Bruxelas. Serão, ao que parece, catorze mil milhões de euros. Gente a afiar o faqueiro, ou seja a colocar-se a jeito para pôr as mãos na massa, é coisa que não falta. Tanta que até já sentiram a necessidade de criar uma comissão de acompanhamento, ou lá o que é, para ver se aquilo, como habitualmente acontece nestas circunstâncias, não descamba. Mas não adianta. Quem já está habituado a afiambrar-se a estes dinheiros vai continuar a fazê-lo. Portanto, assim como assim, mais valia distribuir o guito pelos dez milhões de residentes no país. Dava mil e quatrocentos euros a cada um. Mais euro, menos euro. Desconheço em absoluto qual seria o impacto na economia desta distribuição de dinheiro. Mas, desconfio, pior não seria. Olhando para os antecedentes, não me parece que os sessenta por cento que cabem ao Estado ou os quarenta que vão para a iniciativa privada sejam melhor empregues. O único senão é que, como diria a minha avó, para ficarmos todos mal mais vale ficarem só uns bem. Os do costume, no caso.

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