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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Desprezível, esta gente...

Kruzes Kanhoto, 14.09.19

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Há muita falta de memoria na política e nos políticos. E nos eleitores, principalmente. Se houvesse memória, proclamações como a do camarada Jerónimo a gabar-se do seu partido ser um acérrimo defensor do ambiente, destruído pelo capitalismo está bem de ver, teriam o merecido tratamento. É que eu ainda sou do tempo em que os comunistas portugueses consideravam as noticias acerca do acidente nuclear em Chernobyl como propaganda anti-comunista. Coerente, esta malta.

Trombalazanas!

Kruzes Kanhoto, 10.09.19

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Lamento vizinhança, mas assim não dá. Sois uns barrascos. Porra pá, a merda do eco-ponto está mesmo ali – a cinco metros de distância – e vocês faz-me isto?! Depois venham para cá com cenas de proteger o ambiente, salvar o planeta e que os políticos são todos uns patifes que não querem saber das alterações climáticas para nada. Tá bem, tá. 

"Deslarguem" o meu bife!

Kruzes Kanhoto, 13.06.19

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Uns quantos jovencitos, convencidos da sua sapiência, garantem que temos de mudar de hábitos por causa do clima, do planeta e, até, da nossa sobrevivência enquanto espécie. Nomeadamente alterar os hábitos alimentares, alegam. Isto porque, dizem, a criação de gado constitui uma enorme fonte de poluição, ou lá o que é, pelo que, sugerem uns iluminados, o melhor é reduzir a coisa ao mínimo ou, assim que possível, extinguir a actividade. Embora, para já, a sugestão fique pelo aumento do preço. Que assim só os ricos é que a comem e os pobres vão-se desabituando.

O que também contribui – e muito – para o drama ambiental que alegadamente vivemos é o turismo. As viagens de avião baratas fazem com que mais gente viaje por esse mundo fora e isso está a causar um efeito devastador em inúmeros locais. Não falta quem, farto de tantos turistas, equacione impor restrições no acesso a monumentos e, até mesmo, a cidades ou regiões. Mas, assim que me lembre, não dei por a gaiatagem ter incluído nas suas reivindicações uma medida qualquer que limite estas passeatas.

É por estas e por outras que não consigo levar esta gente a sério. Acho-os desprezíveis, mesmo. Se a alimentação humana consome uma quantidade assinalável de recursos, a deslocação de pessoas – seja qual for o meio de transporte – não consome menos. Não podemos é exigir que se limite ou proíba apenas aquilo de que não gostamos, como fazem os alegados “activistas” do clima. Poder, podemos. Mas é parvoíce e não merece credibilidade.

Os outros que salvem o planeta...

Kruzes Kanhoto, 11.06.19

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Alguns meses e umas centenas de milhares de euros depois, a recuperação das “Portas dos Currais” está mais ou menos concluída. O monumento estava em avançado estado de degradação e, também por isso, cada cêntimo aplicado valeu a pena. De lamentar – eu, pelo menos, lamento – é que os carros continuem a passar por ali. Serei, se calhar, o único a achar que apenas peões e veículos sem motor o deviam fazer. Logo eu. Um gajo que não liga nada a essa cena do ambiente e nem aprecio aquele desporto tão popular que consiste em caminhar sem destino, que nem um tresloucado, só porque, dizem, faz bem à saúde e a mais não sei quantas coisas. Mas ainda bem que sou só eu a ter estas ideias. Felizmente os meus conterrâneos - e em particular os que moram deste lado da cidade – cá estão para lutar pelo planeta e, nomeadamente, por uma cidade sem poluição. De preferência ao volante dos seus popós.