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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Ataque químico

Kruzes Kanhoto, 26.03.21

 

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O que a imagem documenta, embora possa não parecer, é mesmo merda de gato. De algum bichano paneleiro, certamente, que a julgar pelo diâmetro da coisa deve ter o cu todo devassado. Cenas dos tempos modernos, é o que é.  Mas, para o caso, a desorientação sexual do bicho interesssa pouco. Nada, mesmo. O que me chateia é que cague no meu quintal. Claro que posso sempre seguir as soluções mais ou menos engenhosas que me sugerem e que, invariavelmente, envolvem o falecimento do invasor. Mas não quero. A morte do filho da puta do gato pouco resolveria, dado que o mais certo era os cabrões dos donos arranjarem outro. Prefiro alternativas mais fofinhas. Como, por exemplo, a via fiscal. Um imposto à séria sobre os chamados animais de companhia seria certamente muito mais eficaz, para além de civilizacionalmente mais adequado. Mesmo que esta tributação possa para uns quantos totós parecer uma ideia parva, de certeza que ainda assim é socialmente muito mais justa do que os impostos sobre a burguesia do teletrabalho ou sobre as heranças, que aquela economistazinha da treta anda por aí a defender.

Agricultura da crise

Kruzes Kanhoto, 20.02.21

 

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Cavar é das actividades que mais detesto. Manobrar uma enxada, picareta ou qualquer outro objecto destinado a revolver a terra desprovido de motor é das coisas que mais me desagrada e aborrece. Em simultâneo. Daí que estas maquinetas, mecânicas ou eléctricas, constituam uma inovação que muito me apraz. A melhor invenção desde a roda, quase.

Esta podia ser uma nova frente da agricultura da crise. Mas não. A praga de gatos que existe na zona desaconselha vivamente qualquer investimento nesse sentido. E agora, que aquilo está praticamente livre de ervas, é que vai ser cagar à vontadinha. Bem que os amiguinhos dessa bicheza os podiam levar para casa!

O bichano Marcelo

Kruzes Kanhoto, 23.01.21

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Tenho um profundo desprezo por quem abandona os animais que outrora estimou. Noutros tempos acolhi uns quantos. Hoje não tenho condições nem disponibilidade para tal. Mas, caso quisesse continuar a acolhe-lhos, “matéria-prima” não faltava. Aqui pelo bairro, talvez por estar numa ponta da cidade e junto a uma estrada nacional de muito movimento, é frequente aparecerem cães e gatos que foram deixados à sua sorte depois do azar que tiveram em ter um dono capaz de os abandonar.

Este gato – ou gata, que eu não quero estar para aqui com preconceitos baseados em estereótipos – apareceu ontem aqui no quintal. Espaço pelo qual, diga-se, os bichanos parecem ter um fascínio especial. Tanto que foi precisa muita persuasão para o convencer a evacuar a área. Mas continua por aí. A rondar. Se continuar pelas redondezas será Marcelo, a sua graça. Mesmo que seja gata, que isso dos nomes masculinos e femininos em função do género – seja lá isso o que for - é mais uma daquelas cenas que é preciso desconstruir...

Take-way para gatos

Kruzes Kanhoto, 06.10.20

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O meu gato imaginário - o Bigodes – é um finório. Vai todos os dias almoçar e jantar fora. O que é bom. Poupa-me um dinheirão imaginário em comida igualmente imaginária.

Mas se fosse real também ia. E era eu que o mandaria refeiçoar na companhia dos da sua espécie. Opções não lhe faltariam. Teria à sua disposição, em qualidade e quantidade, uma diversificada oferta gastronómica. São mais que muitos os locais onde poderia apreciar ração em abundância e dessedentar-se com a água da região. Tudo proporcionado por umas tontinhas que – dizem, que eu nunca as vi - correm a cidade a servir refeições aos pequenos felídeos. Com, imagino, o alto patrocínio das autoridades. Ou, pelo menos, com a sua tolerância. Se assim não fosse o lixo seria prontamente removido e as beneméritas presenteadas com a respectiva coima. Mas não. Isso já era imaginação a mais.

Gato morto

Kruzes Kanhoto, 06.11.19

Por falar em bichanos. A gata que vadiava aqui pela zona quinou. Paz à sua alma felina. Jaz há três ou quatro dias, toda esticadinha, num recanto vagamente ajardinado onde, como referi neste post, era alimentada por um comité de amiguinhas dos animais. Local onde também lhe construiram uma casota. O que surpreende – ou talvez não – é que nenhuma delas tenha feito o funeral ao bicho. Já agora faziam a boa acção até ao fim e não deixavam o cadáver para ali a apodrecer.  

Gato escondido

Kruzes Kanhoto, 28.10.19

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Deve ser um trabalho aturado. Muita arte manual, uma grande dose de paciência e uma enorme falta de tacto. Tudo junto. Que isto de andar a produzir moradias para gato e espalhá-las pelos locais mais inusitados, não se afigura de alguém com juízo. Pior ainda quando serve para conspurcar o espaço público. Já de si pouco cuidado, reconheça-se, mas que com contribuições destas só tende a piorar. Podia era alguém tratar da “demolição” daquilo. Talvez os gajos do lixo ou os fulanos da junta que, quando o rei faz anos, tratam do recanto. Se não causar muito incómodo, claro.

Tão boazonas que elas são...

Kruzes Kanhoto, 20.10.19

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Na falta de melhor ocupação é a alimentar gatos vadios que umas quantas alminhas entretêm o seu tempo. Devem pensar que estão a praticar o bem. E, momentaneamente, até pode ser que assim seja. O pior é que aquelas cabecitas não pensam nas consequências desta sua prática. Nem querem pensar. Vá lá alguém ousar chamá-las à razão que vai ver a resposta que leva. A adoração ao deus animal não conhece limites por parte destas fervorosas devotas. Chegam, inclusivamente, a instalar abrigos para esta bicharada quase à porta de outros moradores. A coisa só não vai a pior por causa do automóvel...

Agricultura da crise

Kruzes Kanhoto, 29.09.19

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Está oficialmente aberta a época de plantações Outono-Inverno. Hoje foram as primeiras alfaces, bróculos e outra cena que não sei ao certo o que são. Assim o tempo ajude e o Saturnino – o gato zarolho que caga três vezes por dia no quintal – permita.

Menos mal que, por enquanto, o bichano ainda não descobriu maneira de contornar a paliçada de garrafas de água e as tábuas com pregos que lhe barram o caminho. Uma solução demasiado precária e pouco estética, reconheço. Haverá soluções melhores. Como “dar-lhe um tiro”, que é a mais sugerida. Era, de facto, o mais barato, eficaz e com menos danos para o ambiente. Mas que, obviamente, não vou seguir. Trata-se de uma opção que enferma de dois problemas. Não tenho espingarda e, mesmo que tivesse, com a minha falta de pontaria nem a um metro de distância lhe acertava.

Negócios da China

Kruzes Kanhoto, 22.09.19

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Existirão certamente motivos de sobra para estes dois itens - que, no caso, até são o mesmo produto – custarem preços diferentes. Ou, para além da vontade do vendedor, pode até nem existir motivo nenhum. É o mercado. Cada um vende ao preço que quer e o comprador só compra se quiser. Ainda bem que é assim que a coisa funciona.

O que é mais difícil de entender, pelos menos para mim que de negócios percebo pouco, é a diferença entre os custos de envio. Um deles, aquele em que a loja física se situa em Portugal, cobra 7,80 euros. Pelo outro, vindo da China, não são cobrados portes. Mais ainda quando um deles, até ficar à mesma distância a que o primeiro já se encontra do local de entrega, terá de percorrer meio mundo. Deve ser da globalização ou isso.

De um "Alf" - lembram-se? - é que eu precisava...

Kruzes Kanhoto, 19.09.19

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Pelo que me é dado observar não haverá aqui pelas redondezas um número significativo de gatos. Cagam é muito. Todos os vizinhos se queixam. Os que não têm gato, obviamente. Que os donos, do alto da sua pretensa moralidade de amiguinhos dos animais, não querem saber.

O meu quintal foi escolhido por um deles como cagadouro. Um bichano cegueta de um olho, a perder pêlo por todo o lado e que mete nojo aos porcos. Durante algum tempo tive a casa cercada por garrafões de água e armadilhas diversas que o mantiveram afastado. Contudo, mal retirei a cerca, o filho da puta do bicho voltou ao seu wc preferido. O resultado, em poucos dias, é o que se vê.

Tratar bem a bicharada, nomeadamente acolher os animais vadios, até poderá constituir uma acção muito nobre. Recolhi e tratei muitos. Quando, noutras circunstâncias, tinha condições logísticas para o fazer. Fazê-lo não as tendo constitui uma enorme falta de respeito para com os outros. Que, naturalmente, não têm de ser obrigados a aturar merdas destas.