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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Bolor vermelho

Kruzes Kanhoto, 30.04.25

Alguém que professa uma ideologia que teve o seu apogeu em 1917 e que daí para cá espalhou a fome e a miséria onde a mesma foi implementada, chamar alguém de bafiento é do mais parvo que há. Cento e oito anos a espalhar o cheiro a morte deviam constituir motivo mais do que suficiente para se envergonharem do seu bafo podre. Mas não. Acham que cheiram a pinho, os imbecis. Só se for o cheiro do caixão onde, mais eleição menos eleição, as suas ideias que tresandam a mofo serão enterradas pelos eleitores.

São também os seguidores destas ideias – e não só, que idiotas há muitos – que atribuem a causa do apagão de segunda-feira ao facto de a rede electrica nacional estar na mão de privados. Está-se mesmo a ver que sim. Deve ser por isso que em Cuba ou na Venezuela, entre outros, nunca falta a luz. Nem as comunicações, que o pessoal de lá comunica que se farta.

O Moedas teria permitido?

Kruzes Kanhoto, 26.04.25

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Não sei se consequência de outros assuntos que pretendiam envolver um porco assado no espeto como protagonista involuntário, a verdade é que hoje, em Estremoz, estes bacoritos foram os protagonistas de inúmeras fotografias, vídeos e de piadolas mais ou menos jocosas relacionadas com os acontecimentos de ontem. Foram, por assim dizer, a atracção do mercado de Sábado. E, que se saiba, ninguém se aborreceu com a presença deles. Nem, tão pouco, a policia procedeu a qualquer detenção por desrespeito seja ao que for. Também o Presidente da Câmara cá do sitio não sentiu necessidade de imitar o seu colega Moedas e proibir a vara de "estacionar" no centro da cidade, não fossem os muçulmanos que por aqui deambulam ficar chateados com tanta impureza junta. Temos todos mais juízo do que aqueles malucos lá da capital, é o que é. O que não constitui dificuldade de maior, diga-se. Até os porquitos devem ser mais ajuizados do que aquela malta esquisita.

Valores pouco valorizáveis

Kruzes Kanhoto, 25.04.25

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Os “valores de Abril” são como a ética republicana. Ninguém sabe o que são.Mas, quando se pergunta aos verdadeiros especialistas na especialidade – aquela malta que sabe tudo acerca da democracia – eles são capazes de proclamar uns quantos chavões que servem para tudo e o seu contrário.

Louvar terroristas, chamar nomes ao presidente da câmara e ameaçar que lhe vão ocupar a casa ou exibir cartazes a dizer “não à democracia” devem ser também valores de abril. Dos mais recentes a entrar para a lista, certamente. Quanto eu andava por essas manifestações não havia disto. Eram outros tempos. Nessa altura a malta não percebia nada de democracia. Até, pasme-se, era possível comer bifanas e couratos nesses eventos. Éramos fachos e não sabíamos...

Não gostam!? Comam croissant!!!

Kruzes Kanhoto, 24.04.25

“Não foi para isto que se fez o 25 de Abril” foi uma das frases mais pronunciadas, a par de outras, nos anos que se seguiram ao golpe de Estado. Não queria, obviamente, dizer nada de relevante. Nem quem a pronunciava sabia ao certo – quando muito supunha, embora com uma elevada dose de incerteza - as razões do levantamento militar que derrubou o governo até então no poder.

Apesar de caída em desuso, apetece-me hoje repristinar esta ideia. Isto a propósito da proibição da iniciativa, promovida por uns quantos portugueses, que envolvia, entre outras actividades garantidas pela Constituição de Abril, uma comezaina que teria um porco assado no espeto como principal ingrediente. Alega quem decidiu proibir o evento, tão tipicamente português, que a existência de imigrantes de origem muçulmana nas redondezas poderia dar origem a confrontos entre as partes.

Não me parece que, só por si, haver quem nas imediações não aprecie porco seja razão suficiente para proibir a degustação do bacorito. Até porque quem se manifestou indignado nem foram os estrangeiros. Foram os esquerdalhos. Uma espécie de “Miguel Vasconcelos” dos tempos modernos que, apesar de poucos – muitíssimo menos do que os estrangeiros que cá vivem, é bom que se tenha noção disso – conseguem impor as suas ideias à vontade da esmagadora maioria da população. Por este andar, se continuarmos a dar importância a estes “doidinhos da aldeia”, dentro de pouco tempo os portugueses nem uma boa febra vão poder comer…

A tradição ainda não é o que vai ser...

Kruzes Kanhoto, 20.04.25

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Esta coisa da religiosidade deixa as pessoinhas pouco tolerantes. Nomeadamente aquelas que vivem vários patamares abaixo da média da evolução da espécie. Correm relatos que, por essa Europa fora, houve muçulmanos que tentaram impedir as outras pessoas de refeiçoar antes do pôr-do-sol durante o ramadão. Nomeadamente nas esplanadas. Sentiam-se ofendidinhos, coitadinhos. Que aquela malta não queira comer durante o dia para agradar ao seu amigo imaginário, é lá com eles. Pode até, admito, ser chato ver os demais a dar à mandíbula e eles cheios de larica. Mas isso é coisa que resolvem facilmente. Basta apanharem o avião para um dos muitos países onde a prática de durante um mês não comer enquanto o sol não se esconder para lá do horizonte é cumprida a preceito. Ninguém os impede de partir e, já que se sentem cá mal, de ficar por lá gozando uma vida longa e feliz de acordo com os ditames de Maomé.

Também ao nível da religião que se pratica por cá, isto já não é o que era. Mas, neste caso, de pendor contrário. Anda por aí muita permissividade. Agora até pela Páscoa já há diversões. E pior. Muito pior, é o Judas que organiza os festejos. 

Comentadores Pós-Debate: Os Oráculos da Esquerda Vitoriosa

Kruzes Kanhoto, 17.04.25

Que a opinião pública é uma coisa e a opinião publicada é outra completamente diferente, não constitui qualquer novidade. Basta estar atento ao que se passa à nossa volta. Daí que, nos debates eleitorais que se vão sucedendo nas televisões, os comentadores que analisam o desempenho dos intervenientes atribuam invariavelmente – no seu conjunto, porque há em cada painel um ou outro que destoa – a vitória ao candidato mais à esquerda. Aquilo chega a ser confrangedor. Ainda que o candidato mais à esquerda leve pancada de criar bicho, acaba sempre por, na opiniões dos paineleiros alegadamente especialistas na especialidade, por dar uma “cabazada” ao candidato da direita. A justificação chega a ser delirante. “Esteve muito melhor porque não respondeu”, ouvi eu, ninguém me contou. Isto apesar de, logo a seguir, aquela cena do verificador de aldrabices o ter apanhado a deturpar a verdade.

Na apreciação daquela malta Montenegro, Rocha ou Ventura nunca ganharão um debate. Desconfio, até, que no próximo frente a frente entre os candidatos da AD e do Chega o ganhador, para aquela gente, vai ser o Pedro Nuno Santos. É que eles nem escondem ao que vão. Uma daquelas criaturas, refletindo acerca desta postura do comentariado, recordava que nas anteriores eleições também atribuíram a derrota ao Ventura em todos os debates e, mesmo assim, ele teve o resultado que todos sabemos. O que o levou a questionar-se, “onde é que falhámos”? A sério que não sabem?

Que S. Eleitor nos livre do "Imposto Tavares"

Kruzes Kanhoto, 15.04.25

Uma das promessas eleitorais mais escabrosas, apresentada pelo Livre, pretende atribuir cinco mil euros, só porque sim, a todas as crianças que nasçam em território português. Para isso os contribuintes pagariam, anualmente, algo parecido com quinhentos milhões de euros. Tudo financiado, diz o tontinho que manda naquilo, por um novo imposto que incidiria sobre as grandes heranças.

Acredito que a ideia possa colher simpatia entre invejosos, preguiçosos e todos os que acham que tudo lhes é devido apenas por existirem. A explicação para o financiamento do disparate parece ter agradado. Tanto que ninguém, que eu tenha ouvido, a contestou. Por mim, continuo curioso. Sabendo que falecem por ano cerca de cento e vinte mil pessoas, das quais as ricas não serão assim tantas, convinha explicar a partir de que montante é que a herança seria considerada “grande”. A taxa, ao que o sonso do Tavares disse, seria de 28%. A juntar, provavelmente, aos 10% de IS que – excepto ascendentes e descendentes – já pagam. O que nos conduziria a outro problema. A liquidez. Como é que alguém que herdasse património imobiliário pagava o “imposto Tavares”? Assim de repente desconfio que o roubo à propriedade privada e ao dinheiro de cada um, para dar de mão beijada a quem nasça de agora em adiante, só será viável se quinarem muitos velhinhos ricos e, de preferência, daqueles que levaram a vida a juntar dinheiro. Isto se, antes, não tiverem tempo de o esturrar todo.

Imagem da arbitragem portuguesa

Kruzes Kanhoto, 14.04.25

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Há muitos anos, numa prova de natação - coisa à séria, integrante do calendário oficial da Federação da modalidade – assisti à desclassificação de um nadador por, conforme foi anunciado na instalação sonora da piscina, “na viragem o atleta ter efectuado uma braçada subterrânea”. O que, obviamente, suscitou a risota geral entre as duas ou três centenas de pessoas presentes no local e o justificável embaraço do árbitro que anunciou a penalização.

Ontem, não ao vivo mas pela televisão, tive ocasião de ouvir uma das maiores bacoradas que alguma vez foram proferidas durante um jogo de futebol. Algo igualmente invulgar, mesmo no âmbito de um evento desportivo e muito pior do que a "braçada" do outro coitado. Pior porque foi premeditado. Não foi daquelas coisas que saem naturalmente. Alguém que está a olhar durante minutos para um monitor, a ver várias vezes a repetição da jogada e depois anuncia, perante sessenta mil pessoas no estádio e vários milhões a assitir através da televisão, que “o jogador rasteirou o adversário com a cabeça” não pode regular lá lá bem da sua. Quem é que, em seu perfeito juízo, rasteira alguém à base da cabeçada? Só um maluco. Quem é que num jogo decisivo para as contas do titulo inventa um penálti daqueles? Só um vidente. Tipo os pastorinhos de Fátima, que também viram coisas que mais ninguém viu. 

Os Observatórios servem para fazer observações parvas?

Kruzes Kanhoto, 13.04.25

Quanto à necessidade de imigrantes que venham para o país fazer o que os portugueses não querem, nomeadamente trabalhar e ter filhos, nem vale a pena perder tempo a dissertar. É um facto e tudo o que divirja daqui são meras opiniões. 

Que a vinda massiva de mais de milhão e meio destas pessoas, num período de tempo relativamente curto, constitui um problema – mais do que um, a bem dizer – é outro facto que apenas a esquerda e mais uns quantos tótós, passe o pleonasmo, insistem em negar.

O que se dispensa é o esforço que certas criaturas fazem para complicar ainda mais o que de si já não é fácil. Declarações como as alegadamente proferidas por um responsável qualquer do Observatório das Migrações – uma adiposidade do Estado que os inimigos da redução do IRS nunca se lembram de citar quando perguntam onde se pode cortar a despesa – só contribuem para piorar os sentimentos anti-imigração cada vez mais evidentes. Aquela alminha terá sugerido que os serviços e o mercado de trabalho se adaptem ao dia de descanso, sexta-feira, “daquela” população. Mas não ficou por aqui. Terá ainda sugerido que alguns portugueses prescindam do médico de família e que os jovens fiquem mais uns anos em casa dos pais para que os imigrantes possam ter acesso a assistência médica e à habitação.

A indigência mental de quem, alegadamente, terá proferido estas alarvidades nem merece que me alongue em considerações. Até porque as desconsidero profundamente. E, por outro lado, nem é o homem que tem a culpa. Essa é de quem o nomeou e de quem ainda não o demitiu.

PS. Sou gajo para apostar com quem quiser que, apesar de sempre atento à actualidade, esta entrevista não vai passar logo à noite no programa do RAP nem, tão-pouco, suscitará grande interesse à comunicação social.

PSD. O “Correio da Manhã” ainda é um esgoto a céu aberto ou já o podemos considerar um jornal de referência?

Agricultura da crise

Kruzes Kanhoto, 11.04.25

Aquela ideia parva de colocar cascas de ovos nas couves, para evitar que as borboletas realizem a oviposição, revelou-se um fracasso. Não funciona. É o que dá fazer caso das cenas que outros tótós publicam na Internet. O melhor é fazer vistorias regulares às folhas ou, preferencialmente, matar as borboletas que esvoacem nas imediações das plantas. Por fim, se os passos anteriores não forem suficientes, esborrachar as lagartas.

Mesmo sujeita aos ataques constantes da mais variada bicharada – via área, terrestre e subterrânea - a agricultura da crise, agora num formato bastante mais limitado, continua em pleno cá pelo quintal da maison. Especialmente dedicado a uma leitora muito especial, a Fatyly, segue-se uma “reportagem” fotográfica mais ou menos detalhada da “agrária”.

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E, por fim, uma espécie de homenagem à verdadeira "alma mater" da agricultura da crise. As flores da minha Maria.

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