Estarolas
Que os portugueses em geral, os políticos em particular e o país no seu todo não andam a “bater bem da bola” não constitui nenhuma revelação surpreendente. Salta à vista. Escolho apenas três afirmações, de outras tantas figuras públicas, porque não tenho tempo, vontade ou paciência para mais.
Começo por Marcelo, o Presidente. O homem sugere que os países que não aceitem migrantes paguem por isso. Assim uma espécie de multa que penalize esse mau comportamento. Países como a Polonia, que teve de recorrer à força para impedir a entrada no seu território de milhares de pessoas colocadas nas suas fronteiras pelo regime pró-putinista da Bielorrússia, teriam de lançar mais impostos sobre os seus contribuintes se esta ideia tresloucada fosse implementada. Felizmente nem todas as vozes chegam muito alto.
Paulo Raimundo, secretário do PCP, considera que PSD e CDS sofreram uma derrota indisfarçável nas eleições regionais da Madeira. Já o seu partido, com 2,7%, obteve uma grande vitória. Pois. Se ele diz, o melhor é nem o contrariar. Isso é coisa que não se deve fazer a pessoas com determinadas características.
Marques Mendes defendeu ontem, no seu espaço de comentário televisivo, que o governo proíba a venda de “raspadinhas”. Trata-se de uma dependência que está a arruinar a vida a muita gente, nomeadamente aos mais pobres garantiu o putativo candidato presidencial. Faz sentido. Eles que vão mas é comprar droga, que essa para além de legal gera dependência e ruina da boa.